
A Jeep diz que agora não vai faltar nada e nem haverá erro no mix. As apostas são de 70% para o grupo flex contra o saldo das versões a diesel. Será mesmo? A brecha deixada por Toyota e Honda com Rav-4 e CR-V permitiram um preenchimento desse mercado com o Compass, principalmente na melhor compra: Longitude diesel. Pronto, falei e opino com certeza, mas tudo vai depender do seu bolso, porque não sendo a óleo ficaria a opção flex.

O motor com bloco e cabeçote de alumínio, sua maior novidade, tem um duplo comando variável de fase que permite otimização do desempenho. Isso gera eficiência de energia e economia de combustível. Nele, nada de troca de correia dentada e de 0 a 100 se faz em 10,9 segundos. Nota 8 para a proposta de melhor compra, sendo a Longitude flex repito. O câmbio seis marchas é diferente do motor a óleo 2.0.
Disposto, o carro pode não surpreender no quesito consumo. Na estrada com quatro adultos fez média de 8 km/l exigindo bem do veículo com etanol. Na sua mão esse número certamente será outro. A cabine oferece conforto, pouco ruído a bordo, mesmo a unidade testada apresentando os mesmo erros de zoada no forro da porta do motorista e na coluna B. Talvez eu tenha sido sorteado porque a versão a diesel que pilotei era irretocável.

Quanto ao design, a inspiração foi no Grand Cherokee, não é novidade. Faróis de xênon de série só no Limited, mas a assinatura em LED é comum a todos, assim como as luzes diurnas. Espero também que a partir de agora a Mopar, divisão de acessórios, consiga impressionar como faz nos Estados Unidos. No Renegade isso não acontece. O porta-malas, um dos cartões de visita, oferece 410 litros.
*Viajou a convite da FCA do Brasil
Ficha técnica:
Jeep Compass
Motor 2.0 Tigershark
Sport, Longitude e Limited flex:
Potência
166 cv a 6.200 rpm
Torque máximo
20,5 kgfm a 4.000 rpm
Longitude diesel 4x4
Potência
170 cv (e)
Torque máximo
35,7 kgfm a 1.750 rpm
Trailhawk diesel 4x4
Potência
170 cv a 3.750 rpm
Torque máximo
35,7 kgfm a 1.750 rpm
Na sua casa de
R$ 99,9 mil a R$ 124 mil