O governo chinês anunciou nos últimos dias uma mudança um tanto quanto notória para a sua economia. É que chegou ao fim as restrições de montadoras estrangeiras não tenham participações marjoritárias (mais de 50%) em empresas no setor automotivo no país.
A novidade começará a valer ainda este ano, mas só para a produção de veículos elétricos e híbridos. Em 2020, as mudanças serão abrangidas para a produção de veículos comerciais e em 2022 carros particulares.
Mesmo com a antiga regra de grupos estrangeiros não poder ter mais de 50% de empresas no setor automotivo, as marcas que não são conterrâneas do país representam 55% das vendas no mercado chinês só no primeiro trimestre de 2018.
A nova medida era uma promessa do presidente Xi Jinping para abrir a economia ao exterior. A China é o maior mercado automobilístico do mundo, com 28,9 milhões de veículos vendidos em 2017, segundo a associação CAAM.