Quem sente um certo frio na barriga quando escuta um ronco de motor vai ficar empolgado com essa: a Mercedes-Benz levou cerca de 560 pessoas, distribuídas entre clientes e funcionários, para sentir o gostinho que dá ao ficar a bordo de um veículo da linha AMG. É que a gama completou 50 anos e a montadora resolveu exibir, nos últimos dias, no autódromo Velo Città, localizado em Mogi Guaçu, São Paulo, alguns superesportivos que compõem o lineup feroz.
De acordo com a montadora, cerca de R$ 10 milhões em veículos estavam na pista disponíveis para test drive. Entre os vinte automóveis da linha AMG que marcaram presença estavam os C43, CLA 45, C63 S, S63 limousine, C63, E43, GLA 45 e o GLC 43. No entanto, dois modelos roubaram a cena no autódromo. Trata-se do GTR e o E63 S, os então lançamentos da Mercedes-Benz. São 585 cavalos no primeiro e um motor V8 biturbo no segundo. Superportências que são refletidas no valor de comercialização.
O GTR já foi apresentado no Brasil, mas só agora ele teve uma experiência em pista. A cor verde do cupê atrai o olhar de todo mundo. É de parar o trânsito. O propulsor do Incrível Hulk dos automóveis é um v8 que vai de 0 a 100 km/h em cerca de 3,6 segundos. O preço do muscle car é que pode não agradar tanto. A Mercedes-Benz comercializa o modelo por cerca de R$ 1 milhão e 200 mil. Foi o carro mais caro da montadora que estava no autódromo.
Já o E63 S, mecanicamente falando, é superior ao GTR. Isso porque tem um motor V8 biturbo 4.0 com mais de 600 cavalos e vai de 0 a 100 km/h em cerca de 3,4 segundos. Inclusive, custa um pouco menos que a metade do valor do verdinho, cerca de R$ 700 mil. O sedã foi lançado durante o evento.
De acordo com o gerente de vendas e marketing da montadora, Dirley Dias, o investimento da marca no Brasil com os superesportivos tem um retorno positivo. “O brasileiro gosta de carros velozes e é no mercado local que temos uma boa porcentagem de vendas da linha AMG. Por isso tanta comemoração por ter chegado até aqui, com 50 anos de comercialização dos super potentes, com uma média boa de emplacamentos”, afirma. No entando, Dias não quis revelar quantos superesportivos da AMG a Mercedes-Benz consegue vender por mês. Uma pena.