Detroit (EUA) – Desembarcar numa cidade que tem como principal fonte de renda a indústria automotiva, berço da sede da General Motors, sedia o principal Salão do Automóvel norte-americano, onde nome de hospital, rua, tudo é relacionado a carro, é, no mínimo uma viagem inesquecível para qualquer apaixonado por automóvel. A diversão é garantida, mas poucos conseguem entrar no inesquecível e histórico Heritage Center, o museu preservado pela GM a poucos quilômetros do centro.
Raridades centenárias, coleções de Cadillacs, Suburban, conceitos com designs ultrapassados, modelos da antiga Pontiac (marca do grupo famosa nos anos 1960), verdadeiras “estrelas” do cinema, como o Trans Firebird no filme Agarre-me se Puderes, caminhões e até motorhome estão em exposição no supergalpão.
Raridades centenárias, coleções de Cadillacs, Suburban, conceitos com designs ultrapassados, modelos da antiga Pontiac (marca do grupo famosa nos anos 1960), verdadeiras “estrelas” do cinema, como o Trans Firebird no filme Agarre-me se Puderes, caminhões e até motorhome estão em exposição no supergalpão.
Os entusiastas que viajam pelos EUA podem até estar programando uma visita ao local, que fica em Sterling Heights, próximo a Detroit, mas há muitas restrições. Grupos de pelo menos 30 pessoas precisam agendar com antecedência e mesmo assim com muita seleção. Pesquisadores, colecionadores, escolas e funcionários da montadora têm mais possibilidade sde entrar. Vale a visita? E como! Além de automóveis, documentos, fotos e plantas de muitos fatos históricos, como a construção de trens pela GM, estão por lá.
Na inauguração, em 2004, o Heritage Center tinha mais de 1.000 veículos, mas após a crise de 2008, cerca de 300 modelos foram leiloados (foi arrecadado mais de US$ 5 milhões). No galpão só cabem até 180 unidades, que são trocadas com o tempo.
O lugar dos sonhos de qualquer apaixonado por carros também conserva carruagens motorizada, como o Cadillac Runabout 1902 – com apenas um cilindro e 6,5 cv -, o Olsmobile Curved Dash Runabout (1903), um dos primeiros modelos produzidos em série, e ainda Corvette (1960), Chevrolet Bel Air (1987), Cadillac FleetWood sedã (1968). Modelos mais “novos” como o Camaro Z-28 (2002), o conceito elétrico EM-V (2010) e até o AutoNomy Chassis Experimental (2002) também são atrativos do museu, assim como o Cadillac Series 61 Race Car Replica direto das pistas de corrida.
Do Brasil
Era 2005, a picape Chevrolet Brasil saiu do Rio Grande do Sul e percorreu mais de 16 mil quilômetros até o Heritage Center da GM. Até hoje essa raridade, que foi produzida na fábrica de São José dos Campos, está lá. Na lataria ainda é preservado o tipo sanguíneo dos ocupantes.
Confira a galeria com os clássicos do Museu: