Detroit (EUA) - A Chevrolet manda um recado com o lançamento do novo Tracker: quer a liderança também do segmento de SUVs compactos. Para isso, a marca, que desbancou Fiat e Volks ao assumir o ranking nacional com o Onix, mostrou tecnologia e aprimoramento no modelo, que já está nas lojas do Brasil. Saltando de 4,5% em 2015, para 10% no ano passado em vendas no segmento, a GM aposta também no Equinox, utilitário num patamar acima do Tracker e abaixo da Trailblazer, que será lançado no segundo semestre deste ano.
Mas é o Tracker a bola da vez. Dirigimos a novidade por 150 km nas ruas geladas de uma Detroit abaixo de zero conectados com wi-fi, uma tecnologia que infelizmente não desembarca no Brasil devido às limitações do 4G no país. O modelo norte-americano avaliado equivale à versão LTZ, a mais completa. No Brasil temos também a inicial LT, que se diferencia no acabamento e itens de série. As mudanças visuais são sutis, mas mesmo assim impactantes. Os faróis afilaram e as entradas de ar dos para-choques ficaram maiores. As rodas são de 18’’. O carro ficou mais sofisticado, mas ainda conserva detalhes plásticos no interior.
Porém é na mecânica a cereja do bolo. O motor turbo 1.4 flex de 153 cavalos é o primeiro do segmento, o mesmo do Cruze, que oferece elasticidade e disposição. O torque alto de 24,5 kgf.m deu boas retomadas ao carro, com 90% da força disponível a1.500 rpm. O Tracker recebeu selo A de consumo pelo Inmetro e faz 10,6 km/l (cidade) e 11,7 km/l (estrada) com gasolina. Isso se deu também por causa da adesão do já conhecido sistema start-stop, que “desliga” o motor nas paradas e economiza até 15% do combustível. A transmissão automática de seis velocidades tem trocas imperceptíveis e ajuda na aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos (2 segundos a mais que a versão anterior).
Os preços de R$ 79.990 a R$ 92.900 (versão mais top que ganha airbags laterais e de cortina) são competitivos. Mais em conta que a versão inicial do Nissan Kicks, por exemplo, que parte de R$ 84.990 (SV Limited), o Tracker perde em valores para o Jeep Renegade 1.8 e Hyundai Creta 1.6, que começam por R$ 72.990. Outro concorrente, o Honda HR-V também sai por R$ 79.990. Mas então qual o diferencial? Como já citado, o motor 1.4 turbo e o seu pacote de tecnologias, uma exigência cada vez mais forte do consumidor conectado.
A direção elétrica e o bom acabamento interno aumentam o conforto, além de mimo como a chave presencial. Ponto positivo vai para o alerta de ponto cego, câmera de ré e sistema de partida por botão. A falha está na ausência de dois sistemas: estabilidade e tração. O multimídia conhecido MyLink evoluiu com o espelhamento de Android Auto e Apple CarPlay. Já o OnStar, sistema de telemática com concierge, emergências, navegação, segurança, pode ser adotado.
Nosso teste foi basicamente em retas, nas bem conservadas estradas norte-americanas, o que ajudou muito na acústica, que também recebeu ajustes. Senti falta das borboletas atrás do volante para trocas mais esportivas, mas o condutor se adapta logo com o botão localizado ao lado da alavanca. Outro destaque é a direção elétrica progressiva.
Mas é o Tracker a bola da vez. Dirigimos a novidade por 150 km nas ruas geladas de uma Detroit abaixo de zero conectados com wi-fi, uma tecnologia que infelizmente não desembarca no Brasil devido às limitações do 4G no país. O modelo norte-americano avaliado equivale à versão LTZ, a mais completa. No Brasil temos também a inicial LT, que se diferencia no acabamento e itens de série. As mudanças visuais são sutis, mas mesmo assim impactantes. Os faróis afilaram e as entradas de ar dos para-choques ficaram maiores. As rodas são de 18’’. O carro ficou mais sofisticado, mas ainda conserva detalhes plásticos no interior.
Porém é na mecânica a cereja do bolo. O motor turbo 1.4 flex de 153 cavalos é o primeiro do segmento, o mesmo do Cruze, que oferece elasticidade e disposição. O torque alto de 24,5 kgf.m deu boas retomadas ao carro, com 90% da força disponível a1.500 rpm. O Tracker recebeu selo A de consumo pelo Inmetro e faz 10,6 km/l (cidade) e 11,7 km/l (estrada) com gasolina. Isso se deu também por causa da adesão do já conhecido sistema start-stop, que “desliga” o motor nas paradas e economiza até 15% do combustível. A transmissão automática de seis velocidades tem trocas imperceptíveis e ajuda na aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos (2 segundos a mais que a versão anterior).
Os preços de R$ 79.990 a R$ 92.900 (versão mais top que ganha airbags laterais e de cortina) são competitivos. Mais em conta que a versão inicial do Nissan Kicks, por exemplo, que parte de R$ 84.990 (SV Limited), o Tracker perde em valores para o Jeep Renegade 1.8 e Hyundai Creta 1.6, que começam por R$ 72.990. Outro concorrente, o Honda HR-V também sai por R$ 79.990. Mas então qual o diferencial? Como já citado, o motor 1.4 turbo e o seu pacote de tecnologias, uma exigência cada vez mais forte do consumidor conectado.
A direção elétrica e o bom acabamento interno aumentam o conforto, além de mimo como a chave presencial. Ponto positivo vai para o alerta de ponto cego, câmera de ré e sistema de partida por botão. A falha está na ausência de dois sistemas: estabilidade e tração. O multimídia conhecido MyLink evoluiu com o espelhamento de Android Auto e Apple CarPlay. Já o OnStar, sistema de telemática com concierge, emergências, navegação, segurança, pode ser adotado.
Nosso teste foi basicamente em retas, nas bem conservadas estradas norte-americanas, o que ajudou muito na acústica, que também recebeu ajustes. Senti falta das borboletas atrás do volante para trocas mais esportivas, mas o condutor se adapta logo com o botão localizado ao lado da alavanca. Outro destaque é a direção elétrica progressiva.