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Volkswagen coloca o Virtus no mercado nacional

Sedã tem identidade própria, quer ser mais do que um mini Jetta e tem pretensões ambiciosas


postado em 29/01/2018 15:14 / atualizado em 29/01/2018 15:32

(foto: Volkswagen / Divulgação)
(foto: Volkswagen / Divulgação)
 

 

São Paulo - Quando lançou o Polo no final do ano passado, a Volkswagen fez a associação direta do hatch compacto com o icônico Golf. Até mesmo a campanha publicitária de lançamento diz que o hatch pode ser chamado de “mini Golf”. Já com a versão sedã do Polo, lançada nesta semana na capital paulista, a Volks não quis saber de comparações. O Virtus tem identidade própria, quer ser mais do um “mini Jetta” e tem pretensões ambiciosas, até mesmo de alcançar as garagens reservadas para os sedãs médios.


O Virtus contará com duas opções de motor e duas de transmissão. Serão três versões: MSI (R$ 59.990), Comfortline 200 TSI (R$ 73.490) e Highline 200 TSI (R$ 79.990). A configuração de entrada é equipada com o motor 1.6 de até 117 cv e câmbio manual de cinco marchas. As versões Comfortline e Highline contam com o conjunto mecânico do motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades. O número reduzido de versões não quer dizer que o cliente não terá muitas opções de acabamento. Os pacotes de opcionais são recheados – a Volks vem adotando essa prática – e podem transformar o Virtus no sedã compacto mais tecnológico do mercado. Mas cobra caro por isso. Com todos os equipamentos inclusos, o modelo passa dos R$ 85 mil, preço de sedã médio com motorização maior. Vamos pegar como exemplo a versão Comfortline.

 

(foto: Volkswagen / Divulgação)
(foto: Volkswagen / Divulgação)
 

 

Além dos itens de série presentes em todas as configurações (direção elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, travas elétricas, faróis de dupla parábula e chave do tipo canivete com controle remoto), essa intermediária vem equipado com banco traseiro bipartido, coluna de direção ajustável em altura e distância, Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), faróis de neblina com função “cornering light”, sistema de infotainment Composition Touch com tela de 6,5” sensível ao toque, rodas de liga leve de 15”, sensores de estacionamento traseiros, ajuste elétrico dos retrovisores externos, descanso de braço dianteiro com porta-objetos, lanternas traseiras escurecidas e volante multifuncional.

 

Testamos a versão Highline do Virtus na cidade e na estrada entre São Paulo e Americana (cerca de 140 km de distância). O conhecido motor TSI de 128 cv e ainda surpreendentes 20,4 kgfm de torque leva bem o sedã de quase 1.200 kg. A transmissão automática de seis velocidades também tem um trabalho preciso. Fazer ultrapassagens com o Virtus 200 TSI é uma tarefa das mais tranquilas. O câmbio não precisa nem ter o trabalho de reduzir marchas, pois o fôlego do motor está sempre presente. Verdade que o visual do Virtus pode não ser dos mais empolgantes, mas com nota máxima em segurança, conjunto mecânico acima da média e predicados de sedã médio, o compacto da Volkswagen tem tudo para se dar bem nas vendas.

 

Viajou a convite da Volkswagen

 

 

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