Estado de Minas VENDAS

Saiba se consórcio é uma boa escolha

Na hora de aderir a uma cota para compra de um carro, fique atento às recomendações para garantir um bom negócio


postado em 28/12/2017 10:00 / atualizado em 27/12/2017 13:35

Meio pode ser uma das melhores formas de obter um veículo, mas é necessária tranquilidade(foto: Amanda Oliveira / Esp. DP)
Meio pode ser uma das melhores formas de obter um veículo, mas é necessária tranquilidade (foto: Amanda Oliveira / Esp. DP)
Comprar um automóvel é o sonho de muitos. Seja um modelo zero km, seminovo ou usado. Para realizá-lo, algumas pessoas preferem entrar em um consórcio. Porém, o que era para ser um momento de realização pode se tornar um verdadeiro tormento para os consorciados. Este é o caso da estudante Priscilla Cavalcanti, 28, que aderiu a uma cota da modalidade para adquirir um Peugeot 208 ano 2014.

Em tempo de comemorações, ela vive uma angústia e acumula prejuízos. Com pressa para retirar o veículo, a estudante deu lances maiores com valores chegando a metade da carta de crédito e foi contemplada. Porém, o carro não ficou mais próximo dela. “Meus problemas começaram com a questão da comprovação de renda”, afirma a universitária Priscilla.

Com a ajuda de um avalista, o problema foi resolvido e o automóvel foi faturado. Em seguida, a empresa deu um prazo de 10 dias úteis a contar do dia 30 de novembro para Priscilla receber seu veículo. A data não foi cumprida e a consorciada ficou sabendo apenas na última sexta-feira (22) que o motivo da demora na entrega do carro é uma parcela em aberto.

%u201CO consumidor precisa lembrar que ao entrar em um consórcio, não é o ideal ter pressa para a retirada do veículo. O processo é longo. Já que existe ali um grupo de pessoas que irão cobrir lances um do outro com foco no mesmo objetivo%u201D, Rodrigo Souza, presidente da Abrac(foto: Arquivo Pessoal)
%u201CO consumidor precisa lembrar que ao entrar em um consórcio, não é o ideal ter pressa para a retirada do veículo. O processo é longo. Já que existe ali um grupo de pessoas que irão cobrir lances um do outro com foco no mesmo objetivo%u201D, Rodrigo Souza, presidente da Abrac (foto: Arquivo Pessoal)
O caso de Priscilla, de acordo com o presidente regional da Associação Brasileira de Administradores de Consórcio (Abrac), Rodrigo de Souza Pinto Freire, é um exemplo da importância de analisar se o consórcio é o melhor negócio na hora de comprar um automóvel para quem tem pressa em retirar o veículo. O presidente também orienta para a necessidade de buscar a procedência das empresas para evitar prejuízos. “O consumidor, antes de fazer a adesão a uma cota, precisa consultar no site do Banco Central se aquela administradora está autorizada a funcionar”, lembra.

É fundamental, também, ficar atento às diversas formas que existem de oferecer produtos mascarados. “Consórcio não é uma forma de jogo ou pirâmide. É um sistema integrado em que um grupo de pessoas busca atingir objetivos comuns”, finaliza.

 

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