Estado de Minas PICAPE

Assinatura radical da Toyota Hilux

Montadora lança uma versão mais 'rústica' de sua best-seller, mas mantém a qualidade que é característica desse desejado utilitário


postado em 18/12/2017 09:12 / atualizado em 18/12/2017 10:04

Versão Challenge tem peças pintadas de preto e faróis com máscara negra(foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Versão Challenge tem peças pintadas de preto e faróis com máscara negra (foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Já falamos aqui outras vezes que a compra de um carro envolve uma série de fatores, que passam pela necessidade, sonho, paixão e a possibilidade (dinheiro no banco). Essa regra também vale para os utilitários ou comerciais leves. Não é porque você vai comprar um veículo de trabalho que não se deve exigir um design moderno, conforto, tecnologia e segurança. Não é à toa que as montadoras têm investido cada vez mais para dar aos utilitários aspectos semelhantes aos de carros de passeio.

Testamos a nova Hilux Challenge, uma versão com identidade própria, que abre a gama das picapes da Toyota puxadas a diesel e com câmbio automático.
O apelo da Challenge é basicamente visual. As rodas de liga-leve aro 17 são pretas, mesma cor da grade frontal, dos retrovisores, maçanetas e do santo-antônio. Os faróis (sem led) ganharam máscara negra e a caçamba recebeu adesivos na lateral e na tampa traseira.

O conjunto dá uma assinatura radical que a Hilux “normal” não tem, principalmente nas versões topo de linha, que privilegiam o refinamento no acabamento.

Picape é vendida em duas cores: branca e vermelha(foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Picape é vendida em duas cores: branca e vermelha (foto: Bruno Vasconcelos/DP)
O interior escurecido segue a mesma linha: menos luxo, com bancos em tecido e costuras vermelhas que remetem mais à esportividade. Mas calma! Nada de colocar a Challenge numa pista de corrida.  os atributos “radicais” são apenas visuais e nada mais. Entre os itens de série da versão especial destaque para o ar-condicionado digital e a central multimídia com tela sensível ao toque e navegador GPS. O sistema de som é que merecia um capricho a mais da Toyota. Afinal, trata-se de um veículo que custa mais de R$ 160 mil.

Apliques e mimos à parte, o que fala alto na escolha de um utilitário é seu conjunto mecânico. E nisso a Hilux se destaca, tanto que é a lider de mercado entre as picapes puxadas a diesel. O motor 2.8 turbodiesel entrega 177 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. É força mais do que suficiente e muito bem distribuída pelo eficiente câmbio automático de seis velocidades.

Interior também é escurecido e se destacam a tela da central multimídia com tela sensível ao toque e o ar-condicionado digital(foto: Toyota/Divulgação)
Interior também é escurecido e se destacam a tela da central multimídia com tela sensível ao toque e o ar-condicionado digital (foto: Toyota/Divulgação)
Uma tecnologia interessante que a Hilux entrega nessa versão é o seletor de condução. Trata-se de um botão posicionado ao lado do câmbio com as opções “Eco” e “Power”. No trânsito da cidade, naquele anda/para, o modo econômico é o ideal, porque você não precisa de toda a potência que o motor tem para entregar, o que resulta em economia de combustível. Agora, na estrada, quando você precisa fazer ultrapassagens, vale a pena apertar o “Power” e sentir uma resposta bem mais rápida do motor ao menor toque no pedal do acelerador.

Fazer avaliação da Hilux não é uma das coisas mais difíceis. Seu nome é sinônimo de qualidade e virou até letra de música nas baladas sertanejas e funks. Pode-se dizer que a picape da Toyota é o Camaro amarelo dos utilitários. Sim, isso foi um elogio.

 

 

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação