
Até mesmo o carro que é considerado um xodó nacional e que nunca havia sofrido com as variações econômicas precisou mudar para se manter no coração de seus fãs. O Honda Fit é um daqueles carros que, quem tem, não fala mal, recomenda e dificilmente o trocará por outro modelo. Algo parecido com o efeito do Toyota Corolla sobre seus clientes.

Passamos cerca de uma semana com a versão topo de linha EXL e notamos que, na cidade, o Fit ainda faz alguns pescoços virarem. O novo conjunto ótico em full led com faróis mais finos que se juntam à grade frontal é o responsável por esses olhares. A traseira segue um tanto conservadora, com as lanternas gigantes no melhor estilo Volvo.

O desempenho do Fit não mudou. Segue com o acertado motor 1.5 de até 116 cv de potência muito bem casado com o câmbio CVT. Assim como suas linhas internas, o conjunto mecânico é eficiente, mas não empolga. Nem mesmo as alavancas do paddle shift para troca de marchas atrás do volante são capazes de dar esportividade ao modelo. Ponto positivo é o consumo, que na cidade ficou em 11,2 km/l e na estrada em 12,8 km/l, sempre com etanol.
O Fit segue um bom carro e sempre terá seu público garantido. Não deverá sofrer perdas com as novidades da Fiat e da Volks, mas foi bom ter se mexido para mostrar que está atento às novidades do setor.