Um dos pesadelos de quem pega a estrada com um carro é ficar no meio do caminho por algum problema mecânico. A preocupação inicial de quem passa por esse contratempo é encontrar uma oficina para solucionar o transtorno. Depois, a adversidade é outra. Saber se o local é de confiança e presta serviços de qualidade. Pensando nisso, o DP Auto trouxe algumas dicas que podem ajudar na hora de consertar o automóvel.
Antes de mais nada é importante verificar se a oficina é de confiança. Procure pessoas que já tenham sido atendidas no local e descubra o que elas acharam do serviço. Vale ainda escolher outro lugar que tenha mais recomendações. Também é importante ficar atento aos preços e ao serviço de qualidade. Pesquisar é a solução para aliviar o bolso. O cliente deve pedir um orçamento formal e nele devem constar os serviços que precisam ser executados, as peças com defeitos e os valores de cada item, incluindo a mão de obra.
Existem algumas formas simples para descobrir se o local possui algum tipo de reclamação. Nesse caso, a internet é uma grande aliada. Mas, caso não haja nenhum registro, o Procon-PE pode ter alguma informação sobre a oficina.
Na hora de levar o veículo até o local, é importante ficar atento ao estado de conservação do espaço, a sua organização, o atendimento e as ferramentas utilizadas. “Os equipamentos devem estar em boas condições e possuírem tecnologia para dar o diagnóstico correto”, afirma o chefe de oficina da Toyolex João Luiz.
Descubra o tipo de problema que o automóvel tem e verifique se a oficina escolhida está apta a resolvê-lo. Por exemplo, a manutenção da injeção eletrônica deve ser realizada por oficinas especializadas. Dependendo do modelo do carro, principalmente os importados, é preciso saber se os funcionários da oficina estão treinados para o tipo de veículo.
Antes de iniciar os reparos, solicite um documento em que estejam especificadas as condições gerais do carro, como a quilometragem e o nível de combustível de quando ele foi entregue. Esta medida ajuda o proprietário na hora de se certificar que não houve danos como riscos na pintura, amassados e até mesmo equipamentos quebrados no veículo.
Verifique se as peças trocadas no carro são todas originais, uma vez que, de acordo com o artigo 21 do Código de Defesa do Consumidor, se o cliente não especificar nada a respeito das peças, elas devem ser originais. Se o condutor concordar com a utilização de itens recondicionados, ele deve autorizar por escrito.
A capacitação dos funcionários também deve ser observada na hora de levar o veículo. “As montadoras exigem. E isso traz uma melhor satisfação”, afima João Luiz.