O motor 1.0 três cilindros dispensa comentários. É disposto na cidade e nas rodovias. Com gasolina, são 66 cv a 5.500 rpm e 9,4 kgfm a 4.250 rpm. A transmissão é sempre manual de cinco marchas. A performance do carro é satisfatória. Nas curvas, nada de “sambar”. O Kwid é estável.
O design deixa o compacto com um ar de empoderado, mesmo com 2,4 m de entre-eixos e 3,6 m de comprimento. A posição dos faróis, do para-choque e da saída de ar valorizam o design do veículo. Os vincos podem fazer referências aos músculos. É o incrível Hulk dos automóveis.
O carro é leve. Pesa apenas 780 kg. O compartimento de bagagem, que acomoda 290 litros, é o maior da categoria. Com banco rebatível, chega até 1.100 litros. Volkswagen e Fiat pecaram nesse quesito espaço com os compactos up! e Mobi, respectivamente.
Mas, como os amigos de turma, a lista de equipamentos de série do Kwid é mediana. Nada de vidros elétricos na traseira. Nem alerta de farol aceso ou de portas abertas ao desligar o motor. O banco traseiro suporta três pessoas grandes, mas sem nenhuma folga. A Renault pode ter se inspirado na Toyota para elaborar o sistema da lanterna da câmera de ré, já que no Kwid, assim como no Etios, é apenas uma no lado esquerdo.
O carro parte dos R$ 29.900 na versão mais básica, sem sequer ar-condicionado. Na versão que agrada, Intense, o preço fica na casa dos R$ 39 mil. Itens de série na opção ficam a cargo do Media Nav com GPS e câmera de ré, retrovisores elétricos, abertura elétrica do porta-malas e chave canivete.
A proposta da Renault com o Kwid é de um carro típico para os jovens e recém-casados, que cada vez mais utilizam um automóvel no dia a dia. O compacto entrou na briga de igual para igual com as montadoras que já são velhas conhecidas no mercado. Agora é esperar os aprimoramentos e as novidades do modelo “invocado”.
Ficha técnica
Motor: 1.0 três cilindros
Potência: 66 cv
Consumo: 15 km /l
Peso: 780 kg
Porta-malas: 290 litros
Comprimento: 3.680 m