O sistema CBS se enquadra, na visão de especialistas, na tentativa de acabar com um erro comum por parte dos motociclistas brasileiros: a não utlização do freio dianteiro. Ainda, segundo eles, o uso dos freios traseiro e dianteiro de forma simultânea no momento da frenagem é fundamental na segurança do condutor. O sistema da Honda funciona da seguinte maneira: quando o pedal de freio é acionado, 66% da energia vão para o freio traseiro e os 34% restantes vão para o dianteiro. Isso impede o travamento das rodas e reduz em até 20% a distância necessária para fazer com que a moto pare completamente.
Outra novidade da CG 160 2018, a nova suspensão, chamada de Separated Function Fork (SFF), determina as funções das bengalas da dianteira, diferenciando-se das suspensões convencionais (nelas, ambas as bengalas têm molas e dispositivos hidráulicos para amortecer). Segundo a fabricante, a nova suspensão traz maior leveza e dirigibilidade porque conta com uma das bengalas que atua no sistema hidráulico, no amortecimento progressivo da compressão e extensão, enquanto a outra bengala apenas abriga a mola. No asfalto, isso reflete no aumento do conforto já que absorve melhor as irregularidades do piso e, por tem menos componentes internos, reduz o desgaste do conjunto.
Mudanças também ocorreram no painel de instrumentos nas versões CG 160 Titan e CG 160 Fan, que agora é o modelo "Blackout", totalmente digital. O painel vem com velocímetro, hodômetro total e parcial, marcador do nível de combustível, conta-giros, relógio e luzes espia. Já na versão CG 160 Start, o instrumento possui marcador de combustível e hodômetro total e parcial.
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Quanto à parte mecânica, essa não passou por alterações, mantendo-se o motor monocilíndrico, de quatro tempos, com sistema de comando de válvula no cabeçote OHC (Over Head Camshaft). O motor é arrefecido a ar e possui injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection). O torque máximo é de 1,54 kgf.m (etanol) e 1,40 kgf.m (gasolina) a 6 mil rpm. A capacidade cúbica é de 162,7 cm³, gerando 15,1 cv (etanol) e 14,9 cv (gasolina) a 8 mil rpm. A garantia é de três anos.
Confira os preços e cores:
CG 160 Start – R$ 7.990 mil – Vermelha ou preta.
CG 160 Fan – R$ 8.990 mil – Vermelha, branca ou preta.
CG 160 Titan – R$ 10.190 mil – Azul ou vermelha, ambos perolizados. E preta.
VENDAS
A Honda lidera com folga a lista das marcas de motos mais vendidas no Brasil. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) – divulgados no mês passado, 389.527 mil unidades da fabricante foram comercializadas no acumulado deste ano, superando a Yamaha (65.942 mil) e Shineray (9.312 mil). A Honda CG 160 é a maior responsável por esses números. Com 134.419 mil motocicletas emplacadas, é o modelo mais vendido no País. O segundo lugar também é da Honda com a CG 125 (17.081 mil unidades). Na terceira colocação, está a Yamaha com sua YBR 150 (13.414 mil emplacamentos).