Uma das vantagens do modelo da Fiat está variedade de motorização (são três: 1.0, 1.3 e 1.8) e de versões de acabamento (sete ao todo). Mas vamos focar nosso texto na topo de linha HGT, que foi a primeira unidade que a Fiat nos enviou para avaliação. Com apelo mais esportivo, essa versão briga diretamente com o HB20 RSpec (R$ 62.430) e o Onix Activ (R$ 60 mil). Mesmo sendo o mais caro da turma, o Argo se destaca pela motorização maior: o velho conhecido E.Torq 1.8 de 139 cv de potência. Vale lembrar que os rivais do Fiat já vêm com caixa automática, enquanto no italiano, para se ter esse conforto, é preciso pagar R$ 4 mil a mais.
O Argo HGT é indiscutivelmente lindo. Muita gente acusa a Fiat de “copiar” o desenho de seus rivais: “Tem a traseira do HB20 (...) a lateral do Gol”. Escutamos muito isso durante os dias que ficamos com o carro.
Mesmo sendo lindo por fora, é no interior que o Argo HGT se destaca ainda mais. O nível de acabamento dessa versão só pode ser comparado (dentro da
gama da Fiat) com o que vemos na picape Toro. Podemos dizer até que no hatch o capricho dos italianos foi ainda maior. A posição “saltada” da tela
multimídia de 7 polegadas com as três saídas de ar logo abaixo deu um toque de Mercedes-Benz ao carro.
Andamos com o HGT tanto na cidade como na estrada e os números de consumo de combustível não foram bons. Nas ruas engarrafadas do Recide, o Argo andava 5,1 km/l de etanol e na estrada 7,9 km/l. Com gasolina testamos apenas na estrada e o valor passou para 9,1 km/l. A missão de tirar clientes do Onix e HB20 não será fácil. O que também deve preocupar os vendedores da Fiat é a chegada de mais um competidor de peso para essa disputa. A Volks deve apresentar no final de setembro o esperado novo Polo, que promete revolucionar o segmento com muita tecnologia e design. A briga promete!
Preços
Fiat Argo HGT
A partir de R$ 64.600
Versão que testamos
R$ 73.600