O desenho é forte, acertado com dianteira imponente de faróis bem contornados, assinatura em LED de luz diurna e corpo das portas laterais alto. Na traseira, as lanternas cortam a tampa do porta-malas. Para quebrar a harmonia visual do crossover os projetistas aplicaram um baita de um bigode (friso) sobre a placa. Peça que não gostei.
Internamente o modelo Prestige tem duas cores: marrom e preto. O painel esporte exibe uma central multimídia eficiente com Android Auto/Apple CarPlay e GPS. Basta conectar seu smarthphone com cabo na porta USB. Gostei da disposição dos botões e da elegância dos assentos. No topo da gama de R$ 99 mil, o banco do motorista pode ser refrigerado e isso faz uma diferença e tanto em dias de calor. A posição de dirigir do Creta é agradável para quem procura mais altura em relação ao chão. Estabilidade é outro ponto forte e, na maioria das vezes, o SUV faz curvas como um sedã.
O carro tem 4,27 m de comprimento semelhante ao Honda HR-V (4,29 m) usa a plataforma do Elantra e foi uma escolha de equilíbrio para o espaço interno. A distância entre-eixos de 2,59 m e os 431 litros do porta-malas são duas zonas de conforto para a família a bordo. Nele, bolsas infláveis frontais, laterais e de cortina.
Tecnologia tem para agradar? Sim e com segurança porque o controle de estabilidade está lá assim como o ABS e seus derivados de frenagem. Botão de partida e chave com presença, acendimento automático dos faróis agradam na primeira vista e não dá para esquecer o controlador de velocidade. Em resumo, para finalizar, o quadro de instrumentos de boa leitura você vê tudo. O acabamento não é espartano e os encaixes não emitem vibrações. Sinal de baixo nível de ruído na cabine. O Creta passou pelo teste da nossa equipe com nota 8,5.