Estado de Minas TEST DRIVE

Dirigimos o novo Honda Civic; Confira as impressões!

10ª geração chega às lojas e montadora aposta nesse começo nos modelos mais completos


postado em 23/08/2016 17:39 / atualizado em 24/08/2016 14:30

São Paulo - O test drive entregou tudo. O Honda Civic 10ª geração é o melhor já construído. Esqueça todos os pontos de referência do modelo anterior e entenda como os japoneses elevaram o produto e o preço do veículo. Avaliamos o Touring e o EXL, que nessa largada serão os dois veículos de aposta.

Preços de 105 K e 125 K filtram por cima os novos consumidores e espantam os mais antigos que poderão optar pelo plano balão de venda com 30% na entrada, 40% financiado e 30% no fim do plano. Foi o jeito "norte-americano" de emplacar o veículo.

 

(foto: Caio Mattos / Divulgação)
(foto: Caio Mattos / Divulgação)
 

 

O novo Civic com Apple CarPlay e Android auto  promete nos próximos meses reinar na lista de desejo dos brasileiros mais tradicioais, que não abrem mão do óbvio, e apostam quase sempre nos japoneses. O Chevrolet Cruze é seu adversário mais completo mesmo não descartando o líder Corolla.

O Sport tem preço aceitável dentro dessa corrente onde todos os veículos subiram de preço e foram buscar a casa dos R$ 100 mil. Por R$ 94,9 mil dá para apostar no design, curtir a grade frontal e a rodagem escura aro 17 e mais tarde, se for muito exigente, aplicar uma central multimídia e o forro dos bancos em couro (itens que faltam). MS o capítulo do Sport vai ficar para depois. O Mix de entrega inicial da marca não mostra o carro como prioridade de largada. EXL e Touring dividem praticamente 60% da gama.

 

(foto: Caio Mattos / Divulgação)
(foto: Caio Mattos / Divulgação)
 

 

Melhor ficar com o estilo e o motor 2.0 flex de 155 cv com câmbio CVT  ou partir para os R$ 105 mil do EXL, equipado de tudo, menos do 1.5 turbo de 173 cv? É claro que são conjuntos mecânicos completamente diferentes. E a decisão será meramente técnica e financeira. Depois de andar bem no 1.5 dificilmente eu abriria mão dele.

O turbo é refinado, o melhor de todos disparado. A mecânica faz a diferença rico em tecnologia, provei a eficiência desse propulsor, e mesmo escolhendo a mais em conta a vontade que dá é optar pelo recheado propulsor. O carro oferece 24 itens de personalização como o kit esportivo que destaca o aerofólio traseiro.

 

(foto: Caio Mattos / Divulgação)
(foto: Caio Mattos / Divulgação)
 

 

O topo da gama exibe teto solar, faróis full LED, quadro de instrumentos de projeção TFT e seus incríveis R$ 125 mil porque não posso esquecer. São R$ 23 mil a menos comparado ao Mercedes-Benz C-180. Um preço e tanto. O Civic ficou mais leve, baixo e largo também. Dianteira e traseira de personalidades fortes, faróis com assinatura em LED e lanternas que contemplam a tampa do porta-malas de até 525 litros em formato bumerangue.

Tem também nos mais completos, a partir do EXL, o sensor de ponto cego, câmera que fica no retrovisor direito é um show à parte. Câmera de ré e sensor de estacionamento estão no pacote.

 

(foto: Caio Mattos / Divulgação)
(foto: Caio Mattos / Divulgação)

 

No interior, a cabine mais bonita e o painel que volta a ser o número um com comandos perto das mãos. O freio de mão é eletrônico, bom item que dispensa a velha alavanca. O botão Econ (da economia) também fica no console central e a partir dele o carro fica mais dócil. No Touring você pode ligar o carro à distância pela chave de presença.

O carro oferece
Ar-condicionado digital, freio de estacionamento eletrônico com função Brake-Hold, controle de cruzeiro, botão ECON de modo de condução econômico, vidros elétricos com função antiesmagamento. As versões com transmissão CVT trazem ainda aletas para trocas de marcha atrás do volante.

A segurança
Airbags frontais, laterais e de cortina, controle de tração e estabilidade VSA (Vehicle Stability Assist), sistema de partida em aclive (HSA), sistema de vetorização de torque baseado em frenagem Agile Handling Assist (AHA), luz de frenagem de emergência (pisca de forma intermitente em frenagens emergenciais), além de freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), luzes de rodagem diurna (DRL) e lanternas traseiras em LED, faróis de neblina, sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas e aviso de esquecimento dos cintos dianteiros.

Os motores
2.0 i-VTEC FlexOne, com 155 cv a 6.300 rpm e 19.5kgfm a 4.800 rpm no etanol nas versões EX, EXL e Sport. A transmissão CVT é de sete marchas simuladas que podem ser trocadas por borboletas atrás do volante. A Sport traz a opção de uma caixa manual de seis velocidades como opção.

O surpreendente 1.5 Turbo de injeção direta gera 173 cv a 5.500 rpm, com o torque linear de 22.4 kgfm entre 1.700 rpm a 5.500 rpm. Com ele o Civic disponibiliza uma vitalidade bacana na estrada com retomadas equilibradas e bom jogo de direção elétrica que fica mais firme em alta velocidade e suave nas manobras.

Estrutura
O carro está 45 mm mais largo e adota pneus com diâmetro 15 mm maiores, melhorando a dirigibilidade e a aderência lateral, enquanto o entre-eixos 30 mm maior melhora a qualidade de rodagem em pistas onduladas ou esburacadas. Além disso, o Civic passa a adotar o (AHA) pela primeira vez, usando o sistema VSA para aplicar o freio na roda dianteira para entrar em uma curva, melhorando a resposta, estabilidade e precisão.

Viajou a convite da Honda

Preços:
Sport Manual: R$ 87,9 mil
Sport CVT: R$ 94,9 mil
EX CVT: R$ 98,4 mil
EXL CVT: R$ 105 mil

Touring : R$ 124,9 mil

 

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