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Carros antigos: para sempre no coração

Alguns carros que saíram de linha de produção há muito tempo continuam na lembrança e até mesmo na garagem de muitos brasileiros; Confira alguns!


postado em 01/08/2016 09:35

Quando os carros saem de linha, caem no esquecimento da maioria das pessoas. Mas não é assim com todos. Entre os vários veículos que fizeram história na indústria automotiva  nacional alguns merecem destaque especial e ainda fazem parte da memória de muita gente. Confira alguns emblemáticos que pra sempre estarão estacionados na memória e no coração de muitos motoristas!

Fusca

 

(foto: Reprodução Internet)
(foto: Reprodução Internet)
 

 

Não é fácil encontrar alguém com mais de 30 anos de idade que não tenha algum episódio da vida em que um Volkswagen Fusca esteve presente. O carrinho foi fabricado no país entre 1959 e 1986 e entre 1993 e 1996. Hoje, ainda reúne uma legião de fãs que conservam algumas raridades em perfeito estado. Começou com motor 1.2 e saiu de linha com o 1.6, com dois caburadores simples. Pode ser encontrado sendo vendido por terceiros no valor de até R$ 5 mil. Edições de colecionadores, porém, são bem mais valorizados e, em alguns casos, não adianta nem botar preço.

Corcel

 

(foto: Jason Vogel / Agencia O Globo)
(foto: Jason Vogel / Agencia O Globo)
 

 

O carro foi lançado em 1968 e sua produção durou até 1986, quando a segunda geração do modelo, conhecida como Corcel 2, saiu de linha. O projeto original do veículo surgiu para desenvolver uma nova linha de carros médios que revolucionaria o segmento no país. O Corcel trazia motor 1.3 litro de 68 cv com sistema de refrigeração selado, inédito naquele tempo, e tração dianteira.

Chevette

 

(foto: Chevrolet / Divulgação)
(foto: Chevrolet / Divulgação)
 

 

Lançado no Brasil em 1973 pela General Motors, o veículo foi fabricado até 1993. Foi o "queridinho do país por vasto período. Ao longo dos 20 anos de fabricação, ganhou diversas versões, como a Hatch, Marajó, GP, SL e Júnior. O Chevette pecava no conforto, mas sempre foi bom na mecânica. Em fevereiro de 1980, o compacto teve 94.816 exemplares vendidos, recorde absoluto na época.

Chevrolet Opala

 

(foto: Blenda Souto Maior / DP)
(foto: Blenda Souto Maior / DP)
 

 

O sedã da Chevrolet foi o primeiro carro da marca montado no Brasil. E o que teve o maior tempo em produção no país, entre 1968 e 1992. Começou com motor 2.5, de quatro cilindros e 3.8, de seis cilindros. Quando apareceu a versão esportiva SS, em 1971, com motor 4.1 litros, o Opala ganhou mais notoriedade. E continuou com prestígio quando apareceu a versão Diplomata, com o maestro Diogo Pacheco como garoto propaganda, em meados dos anos 80. Terminou seu ciclo com motor atualizado pela Lotus e câmbio Clark, de cinco marchas e marcha à ré sincronizada.

Monza

 

(foto: Volkswagen / Divulgação)
(foto: Volkswagen / Divulgação)
 

 

Fabricado pela General Motors do Brasil entre os anos 1982 e 1996, foi durante três anos consecutivos o carro mais vendido no país. Sua primeira versão tinha 3 portas e motor 1.6. Logo depois, no mesmo ano, ganhou opção de motor 1.8 devido às criticas com relação à performance modesta. Em 1983, ganhou as versões Sedã 4 portas e Sedã de 2 portas, sendo a última a mais vendida - embora tenha sido retirada de produção em 1995. Conviveu com o Vectra de primeira geração desde o lançamento deste em 1993 até Abril de 1996, quando o Vectra de segunda geração no Brasil foi lançado, obrigando sua aposentadoria definitiva para a tristeza de muitos apaixonados pelo sedã.

Brasília

 

(foto: Volkswagen / Divulgação)
(foto: Volkswagen / Divulgação)
 

 

Produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil, o modelo foi projetado para aliar a robustez do Fusca com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. O sucesso do Brasília inspirou, inclusive, a criação da versão mais moderna da Variant, em 1977. Mesmo tendo saído de linha há cerca de 30 anos é comum ver o carro nas ruas do Brasil. O automóvel foi imortalizado na música Pelados em Santos do grupo Mamonas Assassinas.

Del Rey

 

(foto: Ford / Divulgação)
(foto: Ford / Divulgação)
 

 

Considerado o sedã de luxo da Ford, o veículo foi lançado no início dos anos 80 e descontinuado dez anos depois, quando foi substituído pelo Versailles. De 1981 até 1984 foi disponibilizado nas versões Prata e Ouro, de duas e quatro portas, disponível também na versão Station wagon. A partir de 1985 houve uma remodelagem estética e evolução mecânica, com o propulsor passando a ser denominado CHT. A partir de 1989, o propulsor CHT 1.6 foi substituído por um AP 1.8 da Volkswagen, acompanhado da caixa de câmbio com cinco marchas e reforço na suspensão, o que não favoreceu seu desempenho.

Tempra Turbo

 

(foto: Fiat / Divulgação)
(foto: Fiat / Divulgação)
 

 

Um dos primeiros carros feitos no Brasil com motor turbinado, o modelo Fiat chegou a levar ninguém menos que Ayrton Senna para os boxes de Interlagos depois da vitória em 1993. O 2.0 chegava nos 165 cv, a mesma potência do 3.0, de seis cilindros, do GM Omega da mesma época. Foi apresentado primeiro como cupê de duas portas para dar um maior apelo esportivo. Depois passou a ser oferecido como sedã, na versão Stile, com a mesma mecânica, que incluía câmbio manual de cinco marchas e intercooler.

Passat

 

(foto: Volkswagen / Divulgação)
(foto: Volkswagen / Divulgação)
 

 

Foi o primeiro modelo da Volkswagen no Brasil com motor refrigerado a água, em 1974. Conhecido pelo bom desempenho para a época, não demorou para ganhar mais destaque com as versões esportivas, primeiramente a TS e, depois, a GTS. Apesar do bom espaço interno, não tinha bancos muito confortáveis, principalmente para os passageiros de trás, que reclamavam de afundarem ao se sentar. A versão mais potente que existiu chegava nos 105 cv  (99 cv declarados) com etanol no tanque.

Uno Mille

 

(foto: Fiat / Divulgação)
(foto: Fiat / Divulgação)
 

 

Como a Fiat já tinha o motor 1.050 cc pronto, vindo do 147,  ficou mais fácil passá-lo para 1.0 e lançar o Uno Mille, que começou a onda de modelos populares no país. Assim que apareceu, em 1990, era bastante simples. Tinha apenas um espelho retrovisor e uma luz de ré - tudo pela economia. As rodas eram de aço, com pneus 145/80R. Mesmo assim, foi um sucesso de vendas por causa do baixo preço.

 

 

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