Entre outubro e novembro do ano passado, o comprador que desembolsou entre R$ 185 e R$ 190 mil pelo último modelo (ainda em linha na versão flex) do SW4 a óleo poderá ficar um pouco impressionado com o reposicionamento do veículo, ícone da categoria, em uma faixa de preço longe dos R$ 200 mil.
A montadora, que promete lançar o utilitário-esportivo de médio-grande porte no país na última semana de fevereiro, lá pelos dias 25 ou 26, deixou vazar os “preços de tentativa”, como a diretoria comercial está tratando o tema. Cabendo algum ajuste para cima ou para baixo. A versão SW4 DSL 4X4 SRX AT 7S sai por R$ 245 mil. A de cinco lugares por R$ 243.350 (se for optar, que seja pela de sete) e a famosa seis cilindros, o retorno de Jedi, (modelo V6) por R$ 220.100. Todos são topo da gama SRX.
O utilitário flex será lançado no próximo semestre com valores abaixo dos R$ 200 mil. Tomara que por esse preço o fabricante eleve a condição de acabamento do SUV de entrada. As novas cifras filtrarão pelo bolso a nova clientela do produto. O conjunto mecânico a diesel acompanha as mudanças da picape Hilux. Nessa geração, SW4 e Hilux perdem os laços de aparência direta. A identidade se tornará pessoal e intransferível.
Os modelos começam a ser oficialmente vendidos em março, mas a lista de espera, agora premium, cresce nas concessionárias. A Hilux tem motor com injeção direta de combustível de quatro cilindros 2.8 turbodiesel de 177 cavalos de potência e torque de 45 mkgf com a automática também de seis velocidades. Esse coração mecânico vai compor o veículo.
Linhas fortes, faróis e lanternas mais imponentes. O SUV também recebeu características dos utilitários da Lexus, braço de luxo da companhia. A cabine garante mais conforto seguindo o padrão da picape oferecendo ambiente requintado e tela de sete polegadas integrada ao painel.