Estado de Minas DEZEMBRO LARANJA

Proteger-se do sol na hora de conduzir é questão de saúde

Vrum adere ao Dezembro Laranja e orienta motociclistas e motoristas a reforçar a proteção da pele


postado em 14/12/2015 12:27 / atualizado em 14/12/2015 13:07

Estamos no Dezembro Laranja. Trata-se de uma campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), idealizada para chamar atenção a respeito da prevenção ao câncer de pele. Cerca de 95% dos casos são do tipo mais basocelular, cuja detecção precoce aumenta enormemente as possibilidades de cura. Tão importante quanto estar atento aos sintomas é proteger a pele da exposição ao Sol, um dos principais fatores de desenvolvimento da doença, ao lado da predisposição genética e da cor clara. Há alguns meses, feridas começaram a surgir no braço esquerdo do taxista Marcos França. No ramo há 18 anos, Marcos trabalha das 5 horas até as 17 horas da tarde, tudo debaixo do sol inclemente do Recife. "Esse ano foi mais quente do que o normal. Minha pele estava ficando irritada, coçando muito e criando bolhas. Comecei a usar protetor solar e parece que resolveu", conta.

Motociclistas são as maiores vítimas do Sol. Camisas UV e jaquetas ajudam na proteção(foto: Lais Telles/Esp DP/D.A Press)
Motociclistas são as maiores vítimas do Sol. Camisas UV e jaquetas ajudam na proteção (foto: Lais Telles/Esp DP/D.A Press)
A dermatologista Roberta Siqueira explica que, mesmo que as lesões de Marcos tenham desaparecido inteiramente, é importante que ele procure um dermatologista. "O olho do especialista é importante, porque se uma parte da ferida permaneceu é possível que ela volte a crescer e cicatrize novamente, por várias vezes. Nesse caso, há risco de câncer de pele". A médica coloca que, junto aos pigmentos escuros, as lesões, em forma de bolinhas ou placas, que surgem na pele são sintomas da doença. "O efeito do sol é acumulativo. O dano de um dia se soma com o do anterior", comenta. Os motociclistas estão entre as maiores "vítimas" dos raios solares. Protetor solar, camisas de proteção YV, jaquetas e até película fumê nas viseiras dos capacetes são algumas das soluções encontradas pelos pilotos no dia a dia. É importante saber que o Contran permite que a viseira seja cristal, fumê, light ou metalizada no uso diurno, mas à noite apenas a cristal é permitida. Para Waltônio Cysneiros, consultor do Vrum, a película sozinha não resolve a incidência do Sol, mas atenua. "Muitos motoristas passam longas horas no trânsito e dependendo do tempo da exposição, o prejuízo para a pele é o mesmo. E ainda tem a questão do desconforto na condução que pode causar distrações", alerta. Com clima em média de 30º, protetor solar, sombra e água fresca são bons aliados para encarar o Sol. "A roupa também ajuda muito. É bom optar por roupas de manga comprida, existem, inclusive, modelos com proteção solar. Mas não pode esquecer do dorso da mão e proteger sempre também o antebraço com fator 50 a cada duas horas", dá a dica Roberta.

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