Responsáveis pela limpeza do para-brisa, as palhetas garantem a boa visibilidade do condutor em períodos chuvosos. A alternância da chuva com o sol acaba desgastando a área emborrachada, sem a qual a peça pode arranhar o vidro. A durabilidade da borracha é de, em média, um ano e meio. Além das substituições períodicas, é preciso manter as palhetas em bom estado de conservação.
O consultor técnico do Vrum, Waltônio Cysneiros, comenta que é possível saber se as palhetas não estão funcionando corretamente quando o equipamento deixa de ser capaz de manter sua antiga área de atuação limpa e as vezes trepida no vidro. "É preciso observar se elas estão deixando resíduos. Em caso de falhas, podem haver duas causas: o ângulo de atuação pode ter mudado devido ao tempo de uso ou desgaste da borracha". No primeiro caso, é preciso procurar uma oficina para regular a palheta. No outro, trocar o componente, cujos preços variam entre R$ 9,95 e R$ 12, a depender do tamanho. Com a haste o valor sobe para R$ 45.

Não é à toa, no entanto, que muitos carros novos já estejam saindo de fábrica com palhetas de silicone. A tendência se explica pela maior resistência do material aos intemperismos aos quais a peça está exposta. À venda por valores que variam entre R$ 16 e R$ 23,50, as palhetas de silicone podem ser encotradas em qualquer loja de peças. O investimento não custa muito mais caro e evita, por períodos mais longos, os arranhões no para-brisa, que demandam, para ser retirados, a aplicação de uma cera de polimento abrasiva.
Limpeza