Provavelmente você já deve ter visto alguém ou algum conhecido abrir o capô do carro para colocar água dentro de um compartimento do motor, que é chamado de radiador.
O radiador é um dispositivo feito de alumínio que faz a troca de calor para o conjunto de arrefecimento, com função de impedir que o motor aqueça demasiadamente, fazendo com que a temperatura do motor não exceda os limites ideais para o bom funcionamento.
Porém, por mais que seja relativamente comum as pessoas colocarem água para abastecer o sistema de arrefecimento, será que essa é a opção certa?
Água ou aditivo?
Quando questionado sobre o assunto, o funcionário da oficina Auto-Center Recife, Michel Amâncio, esclareceu os benefícios do líquido aditivo. “O recomendado pelo fabricante é utilizar aditivo, porque ele tem a função de proteger o sistema contra ferragens, ajuda a controlar o ponto de ebulição do líquido e evita congelamento”, afirmou Michel Amâncio.
O líquido aditivo é uma mistura de água destilada com um detergente químico que impede o enferrujamento de várias partes do motor. Durante o ciclo do sistema de arrefecimento, ele flui no sistema de mangueiras, passa por uma bomba centrífuga ligada ao virabrequim. No fim, o líquido de arrefecimento passa pelos pistões do motor para resfriá-los e volta para o radiador, dessa vez fria, para recomeçar o início do ciclo.
Ao utilizar simplesmente a água, corre o risco de que sail e outros minerais fiquem presos e comprometam o funcionamento do motor, além de, como mencionado acima, ter o risco de ficar congelada em certas partes. Portanto, sempre utilize os líquidos aditivos, e mantenha uma garrafa de reserva dentro do porta-malas para evitar o uso de água nos momentos de emergência.
Dicas
Sempre é importante ficar de olho na quantidade de líquido e na temperatura do motor do carro, mas segundo Michel Amâncio, caso vá colocar o aditivo, é recomendado fazê-lo com um pessoal especializado. “A recomendação é realizar à manutenção automotiva por pessoal capacitado, treinado, para impedir a entrada de ar no sistema, provocando o aquecimento. A frequência de troca é recomendada pelo fabricante do veículo podendo variar de um ou até 10 anos”, concluiu o funcionário da Auto-Center Recife.