Estado de Minas SERVIçO

Cuidados com a troca de óleo veicular

Responsável pelo bom funcionamento do veículo, componente precisa ser trocado periodicamente


postado em 26/02/2019 12:18

Foto: Gabriel Melo/ Esp.DP AUTO
Foto: Gabriel Melo/ Esp.DP AUTO
A ssim como as nossas articulações, os veículos também precisam de lubrificação para funcionar corretamente. E, assim como no nosso corpo, é preciso revisões periódicas e cuidados para garantir a saúde das duas pernas e das quatro rodas. De forma básica, um lubrificante é um material composto por óleos básicos e aditivos. Sua principal função é, assim como nas articulações, reduzir o atrito entre as superfícies, mas no caso dos veículos, envolvem os metais móveis existentes no motor. 

Mas, como todo componente, ele precisa de revisão e, em alguns casos, ser trocado, uma vez passada a data de validade. Um assunto mais do que batido entre os proprietários de veículos é a troca de óleo do veículo, mas nem por isso deixa de ser de suma importância para o bom funcionamento da máquina e segurança de quem estiver dentro e fora da cabine. Mesmo sendo um assunto corriqueiro, existem diversas questões que são levantadas como, por exemplo, qual a quantidade correta para se colocar? Pode-se completar com qualquer óleo? Quando deve-se trocar o filtro? Quantos quilômetros se consegue rodar com um litro? Mas, antes de mais nada, é importante saber as diferenças entre os mais diversos tipos do material.
 
O mais antigo e conhecido é o óleo mineral, que é obtido através da separação de componentes do petróleo, sendo assim uma mistura de vários compostos. O indicado para este tipo de material é que seja trocado em torno de 3 a 5 mil quilômetros, ou aproximadamente seis meses. Já o semi sintético mistura proporções variáveis de bases minerais e sintéticas. 
 
Foto: Gabriel Melo/ Esp.DP AUTO
Foto: Gabriel Melo/ Esp.DP AUTO
O objetivo é aliar as melhores propriedade que cada tipo possui, levando sempre em consideração uma otimização dos custos, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem um elevado custo agregado. O indicado é que a troca desse tipo de óleo aconteça entre 6 e 8 mil quilômetros, ou após seis meses. Já o componente totalmente sintético é obtido através de uma reação química, o que exige um maior controle durante a sua fabricação. Com esse procedimento é possível obter diversos tipos de cadeias moleculares com diferentes características físico-químicas. Isso resulta em um produto mais puro, porém mais caro. Por outro lado, o óleo sintético dura mais, aproximadamente entre 10 e 12 mil quilômetros, ou seis meses.
 
O DP Auto separou algumas dicas para que o componente dure mais e preserve as qualidades do seu veículo: 
 
1 - Procure não misturar os tipos de óleo ou produtos de viscosidades diferentes. Isso faz com que a propriedade do componente seja alterada, o que pode danificar o motor do carro. 

2 - É importante ficar atento aos prazos para a troca do óleo. Com o passar do tempo e a utilização constante, o produto acaba se deteriorando e perde as suas propriedades de lubrificação. É nesses casos que existe o risco de danificar o propulsor com o atrito entre as partes metálicas. 

3 - Completar o nível de óleo também não é indicado. Além do problema em misturar um óleo novo com um velho, corre o risco de não lembrar qual tipo foi utilizado da última vez e acabar misturando tipos diferentes. O indicado, caso o nível de óleo esteja baixo, é levar o veículo até a oficina, para verificar se existe algum vazamento ou alguma outra irregularidade. 

4 - Sempre surge a dúvida de quando é necessário trocar o filtro. Aí é simples, sempre que fizer a troca do óleo. Dessa forma se consegue evitar a mistura do óleo novo com resíduos do componente já queimado pelo motor.

5 - E, é sempre bom lembrar, fique atento ao tipo de óleo que você deve usar, a quantidade de quilômetros que pode ser percorrida entre as trocas e a quantidade depositada no motor. Todas essas especificações são encontradas no manual do veículo.

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