O Fusca xodó da família

 

Um amor passado de geração em geração é cultivado pelo mais jovem membro da família. José Fernando de apenas três anos e sete meses é apaixonado por Fusca, modelo ícone da Volkswagen, e principalmente pelo do pai, um modelo na cor branca de 1985. Fernando faz questão de ir combinando com Thomas, seu pai, para todos os encontros de carros antigos, sempre com suas camisetas do Fusquinha.

 

Thomas Jefferson é consultor de vendas e conta que seu filho aprendeu desde cedo que o fusca é dele e que precisa ser cuidado com carinho, pois é um membro da família. “Hoje ensino ao meu filho o que meu pai me ensinou. Quando damos um nome ao Fusca, ele passa a ser parte de família e não pode  ser vendido. O nosso é Ataulfo. Mas meu pai já teve um Fusca 1963 chamado Severino”, destacou Thomas.

 

 

 

O carro é o principal lazer da família. Pai, mãe e filho sempre participam de encontros de carros antigos, como também encontros voltados somente para o modelo. Com sua energia de criança, contabilizou os carrinhos em miniatura. “Eu tenho 20 Hot Wheels! Gosto mais do vermelho porque lembra um carro que a gente viu nos encontros”, destaca Fernando, relembrando um modelo que viu em um dos encontros que o pai o leva nas horas de lazer.

 

Ataulfo, o Fusquinha da família, é adaptado para que Thomas, portador de nanismo, possa dirigir tranquilamente. Já Fernando, apesar de amar passear, sabe que é necessário ir na cadeirinha.

 

A princípio, historicamente, o Fusca seria chamado “carro do povo”, que em alemão é Volkswagen - atualmente o nome da montadora - para ser acessível e resistente para o público alvo. O sucesso foi tanto que, em 1972, o modelo foi o mais vendido em todo o mundo, ultrapassando até mesmo o veículo da Ford Modelo T, mais conhecido na época. Foram 65 anos de produção do modelo Fusca que, embora não seja mais fabricado, ainda conquista o coração dos mais jovens, como é o caso do Fernando que com um pouco mais dos três anos, quer fazer todas as suas atividades com o fusca e ainda o estampa no peito, através de suas camisetas.  

  

 

Apesar de muitas crianças nutrir um amor por automóveis, os pais devem ficar atentos para as medidas de segurança que devem ser tomadas para que o passeio seja tranquilo. É importante seguir a recomendação do uso da cadeirinha. Até os 7 anos e meio, a criança utiliza a cadeirinha ou assento de elevação no banco de trás do carro. A partir dos 7 anos e meio até os 10 anos, a criança necessita apenas de utilizar o cinto de segurança no banco de trás do carro.