Quantas pessoas que você conhece demoram para responder mensagens no smartphone? Faça essa análise e tome nota: uma pesquisa feita pelo SPC para o Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) detectou que o brasileiro passa, em média, duas horas e vinte e oito minutos por dia no trânsito para se deslocar, de casa para o trabalho, para médicos, lazer e paras as compras nas capitais. Muito tempo? O levantamento não para por aí. Em Pernambuco, de acordo com o Detran, 24.551 são os números de infrações de trânsito em relação ao uso do celular pelos motoristas enquanto esses dirigem somente este.
É hora de avaliar todos esses dados. Para você, é claro que o celular na mão de um motorista é um potencial para danos para ele e terceiros? De acordo com a Abramet, Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso de celular ao volante é a terceira maior causa de fatalidades no trânsito no Brasil. E nos Estados Unidos, em 2016, 3.450 pessoas morreram em acidentes causados por distração. É o que mostram os números da NHTSA (Administração Nacional de Segurança Viária). Ainda de acordo com a instituição, o uso de celular aumenta em 400% o risco de sofrer um acidente de trânsito.
A professora Eliane Silva é taxativa quando lembra das três situações infelizes que passou por consequência do uso do celular no trânsito. “Não são só infrações e acidentes que são resultados do mau uso do smartphone. Roubos e atos violentos também. Qualquer movimento que tire a sua atenção do volante e do trânsito custa demais a sua segurança”, afirma. A experiência da professora começa com uma ligação que ela atendeu enquanto conduzia o seu veículo, no ano passado. “Eu estava dirigindo rumo ao meu trabalho, quando meu celular tocou e eu fui atender.
O carro da frente freou por algum motivo outro e eu não vi. Perdi a frente do meu automóvel com a colisão”, lembra. Além disso, a professora também foi vítima da desatenção de outro motorista. “Um ônibus freou por algum motivo e aí eu reduzi a velocidade também. No entanto, o motorista do carro que estava atrás de mim estava utilizando o celular e não percebeu a luz de freio do meu veículo nem a do ônibus e colidiu com a traseira do meu automóvel”, lembra. A saga da professora termina com uma tentativa de assalto em uma das principais avenidas do Recife. “Eu fui verificar algumas notificações no meu celular, quando levanto a minha cabeça, tinha uma pessoa no meu lado com uma arma e pedindo para eu entregar o meu celular. Acelerei e sobrevivi. A arma deveria ser de brinquedo”, conclui.
A distração não precisa acontecer em minutos, é questão de segundos. Exemplo disso é que um estudo feito pela Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) apontou que desviar o olhar para responder uma mensagem no Whatsapp à velocidade de 80 km/h equivale a dirigir a extensão de um campo de futebol inteiro com os olhos fechados.
Mesmo com plena noção dos riscos da atitude, os motoristas ainda continuam utilizando o smartphone. Fiscalizações no trânsito parecem não ser suficientes para inibir a prática. Dessa forma, as próprias montadoras estão tentando minimizar a situação. A Ford já conta com o Waze no seu sistema multimídia. O Android Auto e o Apple CarPlay também conseguem auxiliar o contexto. A Chevrolet, nos últimos dias, lançou um aplicativo chamado “Call me out” (Me ligue), que funciona da seguinte forma: quando o motorista pega o celular enquanto dirige, uma mensagem gravada por alguma pessoa próxima (amigo, familiar, etc.) pede que ele não atenda e mantenha a atenção no trânsito.
É hora de avaliar todos esses dados. Para você, é claro que o celular na mão de um motorista é um potencial para danos para ele e terceiros? De acordo com a Abramet, Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso de celular ao volante é a terceira maior causa de fatalidades no trânsito no Brasil. E nos Estados Unidos, em 2016, 3.450 pessoas morreram em acidentes causados por distração. É o que mostram os números da NHTSA (Administração Nacional de Segurança Viária). Ainda de acordo com a instituição, o uso de celular aumenta em 400% o risco de sofrer um acidente de trânsito.
A professora Eliane Silva é taxativa quando lembra das três situações infelizes que passou por consequência do uso do celular no trânsito. “Não são só infrações e acidentes que são resultados do mau uso do smartphone. Roubos e atos violentos também. Qualquer movimento que tire a sua atenção do volante e do trânsito custa demais a sua segurança”, afirma. A experiência da professora começa com uma ligação que ela atendeu enquanto conduzia o seu veículo, no ano passado. “Eu estava dirigindo rumo ao meu trabalho, quando meu celular tocou e eu fui atender.
O carro da frente freou por algum motivo outro e eu não vi. Perdi a frente do meu automóvel com a colisão”, lembra. Além disso, a professora também foi vítima da desatenção de outro motorista. “Um ônibus freou por algum motivo e aí eu reduzi a velocidade também. No entanto, o motorista do carro que estava atrás de mim estava utilizando o celular e não percebeu a luz de freio do meu veículo nem a do ônibus e colidiu com a traseira do meu automóvel”, lembra. A saga da professora termina com uma tentativa de assalto em uma das principais avenidas do Recife. “Eu fui verificar algumas notificações no meu celular, quando levanto a minha cabeça, tinha uma pessoa no meu lado com uma arma e pedindo para eu entregar o meu celular. Acelerei e sobrevivi. A arma deveria ser de brinquedo”, conclui.
A distração não precisa acontecer em minutos, é questão de segundos. Exemplo disso é que um estudo feito pela Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) apontou que desviar o olhar para responder uma mensagem no Whatsapp à velocidade de 80 km/h equivale a dirigir a extensão de um campo de futebol inteiro com os olhos fechados.
Mesmo com plena noção dos riscos da atitude, os motoristas ainda continuam utilizando o smartphone. Fiscalizações no trânsito parecem não ser suficientes para inibir a prática. Dessa forma, as próprias montadoras estão tentando minimizar a situação. A Ford já conta com o Waze no seu sistema multimídia. O Android Auto e o Apple CarPlay também conseguem auxiliar o contexto. A Chevrolet, nos últimos dias, lançou um aplicativo chamado “Call me out” (Me ligue), que funciona da seguinte forma: quando o motorista pega o celular enquanto dirige, uma mensagem gravada por alguma pessoa próxima (amigo, familiar, etc.) pede que ele não atenda e mantenha a atenção no trânsito.
Principais infrações de trânsito em Pernambuco
1 - Ultrapassar o limite de velocidade em 20% - 402.256
2 - Estacionar em local proibido - 70.907
3 - Ultrapassar o limite de velocidade em 50% - 69.072
4 - Estacionar de forma irregular - 52.032
5 - Avanço de sinal vermelho - 46.751