A montadora japonesa crê que o hidrogênio será, nos próximos 100 anos, uma importante fonte de energia limpa, e por isso vem desenvolvendo protótipos de FCVs não só de pequenos veículos, mas até mesmo de ônibus e grandes caminhões. A ideia é popularizar os veículos movidos à célula de combustível a hidrogênio tornando-os mais baratos.
Patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a Toyota anunciou no final de julho que pretende usar, na Vila dos Atletas, os carros elétricos, como por exemplo, o Mirai - primeiro FCV de produção do mundo, lançado em 2014. Até agora, menos de 6 mil unidades foram vendidas globalmente, devido seu alto custo, na casa dos 60 mil dólares.
À Agência Reuters, Ikuo Ota, gerente de planejamento de novos negócios para projetos de células de combustível da Toyota, disse que a montadora irá “usar o maior número possível de peças de carros de passageiros e outros modelos existentes em caminhões com células de combustível. Caso contrário, não veremos os benefícios da produção em massa.”
De acordo com a agência britânica, cada pilha de combustível de hidrogênio custa atualmente em torno de 11 mil dólares, equivalentes a 41,1 mil reais. Caso adotada a produção em massa, o valor cairia para os US $ 8.000,00 (algo em torno de 3 mil reais).