Assim como algumas peças, a bateria também tem sua importância em um automóvel. Ela é responsável por acumular energia na forma química, sendo convertida em carga elétrica quando o veículo precisa dar partida, fornecer energia para a iluminação interna e externa, além de manter os sistemas eletrônicos operantes enquanto o automóvel estiver desligado. O aeroviário Claudeilton Santos, 45, teve o mesmo problema duas vezes com a bateria do Palio ELX 2005 dele. “Tanto na garagem da minha casa quanto na do meu amigo, o carro não dava sinal de vida. Tive que dar 'chupeta' na bateria para poder voltar ao normal”, conta.
A situação não foi diferente para o autônomo Geovani Araujo, 48. Ele tem um Ford Fiesta 2012 e passou por uma situação com a bateria em meio à estrada que lhe deixou bastante aflito. “Estava dirigindo e precisei estacionar. Ao tentar ligar novamente, não tive sucesso. Fiquei esperando o seguro chegar em um lugar bastante escuro e esquisito. Foi assustador”, relata. Uma bateria tem, em média, dois anos de vida útil. Alguns cuidados podem ajudar a prolongar o uso do item, a fim de evitar certos transtornos. Para garantir um bom funcionamento, é importante fazer um check up aprofundado da parte elétrica do veículo, pelo menos, a cada seis meses. O clima também é um fator que influencia na conservação do produto. Em lugares muito quentes, há uma diminuição da vida útil, diferentemente de lugares frios, que mantêm a longevidade do equipamento, embora dificultam a partida.
O gerente da empresa especializada em baterias, Alexandre Albuquerque, comenta a respeito de como proceder quando acontece uma situação inusitada com o item. Na hora do desespero, vale tentar manter a calma e seguir as recomendações. “Quando o carro estiver desligado, nunca empurre-o. Isso irá empenar o comando de válvulas do automóvel. Se for realizar uma 'chupeta', procure usar bons cabos”, informa Alexandre. Ao adquirir uma nova bateria, é imprescindível verificar o modelo, seguindo as especificações técnicas e físicas recomendadas pelo fabricante do automóvel. Fazer uma observação do tamanho do equipamento e do compartimento em que ele se molda é fundamental. Assim que retirada, a peça antiga deve ser descartada em um local especializado, por empresas habilitadas para realizar esse procedimento. Por conter chumbo em sua composição, o apetrecho pode contaminar o meio ambiente.