A explicação dada pela empresa foi a necessidade de adequar níveis de mão-de-obra às demandas de mercado. “Nos dois últimos anos, a Ford adotou uma série de medidas para administrar o excesso o excesso de empregados decorrente da redução do volume de produção em São Bernardo do Campo, tais como PPE, PDV, suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff) e férias coletivas”, afirma a Ford, em nota.
O contraditório é que as demissões ocorreram em um momento em que o setor automotivo em geral passa por um aumento de quase 18% na produção, no comparativo em relação a janeiro e julho do ano passado. Essa melhora foi em boa parte graças as exportações, não especificamente pelas vendas no Brasil, que ainda apresenta uma melhora pequena, de apenas 3,3%.
Segundo o sindicato, os trabalhadores desligados possuíam uma estabilidade no emprego até janeiro de 2018, por conta de um acordo coletivo realizado no final de 2015. Os trabalhadores demitidos já realizaram protetos e pararam o setor de estamparia da fábrica.