Mecanicamente o carro não dá trabalho. Isso porque o motor 1.5 i-VTEC Flex com câmbio automático CVT, que está sempre atrelado as duas únicas versões, EX e EXL, tem um desempenho satisfatório. Com etanol, esse propulsor gera 116 cv de potência. Quando abastecido com gasolina, são 115 cv.
Contudo, como nem tudo são flores, o design do SUV é a grande questão do universo. Os mais exigentes podem apelidar o WR-V de “um Fit melhorado, vitaminado”, já que a traseira e os vincos presentes no carro dão a ele um tom que se assemelha ao veículo de entrada da Honda. Mas o lançamento tem uma assinatura única e isso está estampado na grade inferior frontal, nas rodas de 16 polegadas e nas molduras dos para-lamas, por exemplo. Porém a real mudança entre os irmãos da marca está na suspensão.
As duas versões do WR-V contam com amortecedores com batente hidráulico e diâmetro de cilindro reforçado e barra estabilizadora robusta. Elementos que promovem uma altura do solo mais elevada.
Na parte interna, o carro atende aos desejos do seu público alvo, os jovens solteiros, de acordo com a montadora, já que tem bancos com costura aparente, acabamento estilizado e espaço interno satisfatório. O porta malas comporta 1000 litros e os bancos traseiros são retráteis. O dono de Fit sabe da agilidade.
As poucas diferenças entre as duas versões são a central multimídia com 10 polegadas e o airbag de cortina, itens de série na EXL. Além dos acessórios, os preços também divergem para cada opção. A EX custa R$79.400 e a mais luxuosa R$ 84.400. A cor vermelho mercúrio, do HR-V estampa o modelo. Assim como as cores tradicionais. O SUV estará no mercado na próxima semana.
Mercado
A expectativa da montadora é produzir cerca de 17 mil veículos em 2017. Para o diretor de relações públicas, Sergio Bessa, as vendas do WR-V não influenciarão as dos demais carros da montadora. “O público do WR-V é bem específico. Trata-se de jovens que almejam o seu promeiro automóvel. O Fit e o HR-V já tem o seu cliente fiel. O novo SUV será apenas somas para a marca”.