Estado de Minas TEST DRIVE

Testamos a versão esportiva do Renegade; Saiba as impressões

Opção Sport do utilitário com motor a diesel tem melhor custo-benefício da categoria


postado em 03/11/2016 09:52 / atualizado em 03/11/2016 14:36

Mudanças de marchas não são percebidas e o motor diesel 2.0 tem força de sobre para desafios em diferentes terrenos(foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Mudanças de marchas não são percebidas e o motor diesel 2.0 tem força de sobre para desafios em diferentes terrenos (foto: Bruno Vasconcelos/DP)
O sucesso do Renegade no mercado nacional pode ser traduzido pelo número de vendas no primeiro semestre deste ano. Foram quase 26 mil unidades emplacadas, ficando atrás apenas do novo xodó do Brasil, o Honda HR-V (30.882). O que impressiona também é que a Jeep vendeu mais do que o dobro do terceiro colocado no segmento, o Ford Ecosport, que por muitos anos reinou absoluto entre os utilitários esportivos compactos no país. Os dois primeiros colocados não estão nestas posições à toa. Jeep e Honda criaram um novo patamar para a categoria e a Ford terá que fazer uma grande mudança em seu SUV para poder voltar à liderança.

Nordetisnos
Muito do sucesso do Renagade deve-se ao padrão Jeep, que foi mantido mesmo com a nacionalização e produção do carro na planta pernambucana. Renegade e Compass nordestinos não perdem em nada para os modelos produzidos na Itália, China ou Estados Unidos.


Autonomia passaou dos 800 km, rodando mais na cidade do que na estrada(foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Autonomia passaou dos 800 km, rodando mais na cidade do que na estrada (foto: Bruno Vasconcelos/DP)
Até mesmo na versão de entrada, a Sport, que testamos agora, a pegada premium é facilmente identificada ao entrar no carro. O que pode ter desagradado alguns no primeiro contato com o “jipinho” foi o motor 1.8 flex de 132 cv de potência, que passa a impressão de ser pequeno para carregar o utilitário. Mas a Jeep deve estar preparando uma mudança já para 2017, quando deverá usar o motor Fiat 1.8 EVO, que entrega até 139 cv. Pode parecer pouco, mas 7 cv a mais podem fazer muita diferença, principalmente no circuito urbano.


Mas vamos esquecer de etanol e de gasolina. Estamos falando aqui do combustível preferido dos amantes do off-road: o diesel. Mesmo custando cerca de R$ 30 mil a mais do que a versão flex, o Renegade Sport 4x4 vale a pena. Mais do que um conjunto mecânico econômico, essa versão tem um custo-benefício interessante porque entrega muitos atributos, como a tração 4x4 com opção de marcha reduzida e o ótimo câmbio automático de nove velocidades.


O motor diesel 2.0 entrega 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. Toda essa força é muita bem distribuída pela transmissão ZF de última geração. Você não sente as mudanças de marcha, a rotação está sempre baixa (mesmo num motor a diesel) e a economia de combustível chega a assustar. Com o tanque de 60 litros cheio, a autonomia passou dos 800 km, rodando mais na cidade do que na estrada.


Para quem roda muito no dia a dia e ainda tira os finais de semana para viajar com o carro, o gasto maior na versão a diesel será facilmente compensado.


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