O Google obteve esta semana nos Estados Unidos uma patente para uma substância adesiva que pretende aplicar sobre a carroceria dos seus veículos autônomos para que, em caso de atropelamento, o pedestre fique grudado no carro, a fim de evitar lesões.
O documento especifica que se trata de uma cobertura especial do capô e o para-choque da frente do veículo. No caso de atropelamento, a capa seria rompida, revelando uma camada adesiva com efeito similar ao do papel pega mosca, porém adaptada para colar um corpo humano.
O adesivo adere o pedestre ao veículo, de modo que o pedestre permaneça sobre o veículo até que este pare, em vez de ser lançado para fora do carro, prevenindo um segundo impacto com a via ou outro objeto.
Na solicitação, o Google argumenta que em geral este segundo impacto é o que agrava as lesões do pedestre atropelado.
Os veículo autônomos podem começar a circular nas ruas dentro de cinco anos, afirmou no início de maio Sergio Marchionne, diretor do fabricante italiano de automóveis Fiat Chrysler.
O grupo Alphabet, que reúne empresas do Google, anunciou no início deste mês uma parceria com o fabricante italiano Fiat, que representa uma grande expansão da sua frota de veículos autônomos de teste do seu projeto Google Car.
O Google começou a testar a tecnologia de condução autônoma em 2009 com um carro Toyota Prius. Hoje, conta com 70 veículos de diversas marcas, entre eles o seu próprio carro sem motorista, apresentado em 2014.