Produzido no Brasil desde 2013, o Hyundai ix35 ficou conhecido como a versão moderna e atualizada do Tucson, que, apesar disso, continua sendo fabricado. Realmente, existem algumas diferenças, mas o primo rico e o primo pobre ainda têm muita coisa em comum. O novo utilitário-esportivo ganhou retoques no visual dianteiro, com linhas mais recortadas, mas mesmo na versão topo traz painel feito com plástico duro e instrumentos não muito modernos. É um carro espaçoso, equilibrado e com eficiente conjunto mecânico, só que a Hyundai/Caoa cobrou um preço muito caro pelas mudanças que fez no modelo, que passou a ser vendido em três versões. Confira o teste.
RETOQUES
Depois de quase três anos de produção em Anápolis, Goiás, a Hyundai/Caoa resolveu modernizar o visual do ix35, um dos sucessos de vendas da marca. A intenção foi dar ao modelo uma imagem mais agressiva e esportiva, com formas mais robustas. As mudanças se concentraram basicamente na dianteira, que ganhou grade hexagonal com três barras paralelas, formando um conjunto harmônico com os faróis espichados, vincos no capô e os auxiliares de neblina maiores. Fora isso, o ix35 manteve o para-brisa bem inclinado, que se funde com o teto de vidro panorâmico. As laterais são lisas, com a linha de cintura elevada. E para abrir as portas não é preciso tirar a chave do bolso. Basta apertar um botão na maçaneta. A traseira também é robusta, com formas mais arredondadas e lanternas grandes.
ESPAÇO
O espaço interno é generoso e suficiente para acomodar com relativo conforto uma família de cinco pessoas. Os bancos dianteiros são confortáveis, com abas nas laterais, que ajudam a manter o corpo firme. O do motorista tem ajustes elétricos, inclusive o lombar, muito importante para evitar dores nas costas. Com isso, fica mais fácil encontrar a melhor posição para dirigir. O banco traseiro acomoda bem três pessoas, já que o assoalho é praticamente plano e não rouba espaço para as pernas. Só não tem cinto de segurança retrátil de três pontos para quem senta no meio. O porta-malas tem bom volume, mas não é bem como a Hyundai/Caoa quer que o consumidor acredite. A fabricante divulga um número considerando o volume até o teto, fato que compromete a visibilidade do motorista e a segurança de todos.
RETOQUES
Depois de quase três anos de produção em Anápolis, Goiás, a Hyundai/Caoa resolveu modernizar o visual do ix35, um dos sucessos de vendas da marca. A intenção foi dar ao modelo uma imagem mais agressiva e esportiva, com formas mais robustas. As mudanças se concentraram basicamente na dianteira, que ganhou grade hexagonal com três barras paralelas, formando um conjunto harmônico com os faróis espichados, vincos no capô e os auxiliares de neblina maiores. Fora isso, o ix35 manteve o para-brisa bem inclinado, que se funde com o teto de vidro panorâmico. As laterais são lisas, com a linha de cintura elevada. E para abrir as portas não é preciso tirar a chave do bolso. Basta apertar um botão na maçaneta. A traseira também é robusta, com formas mais arredondadas e lanternas grandes.
ESPAÇO
O espaço interno é generoso e suficiente para acomodar com relativo conforto uma família de cinco pessoas. Os bancos dianteiros são confortáveis, com abas nas laterais, que ajudam a manter o corpo firme. O do motorista tem ajustes elétricos, inclusive o lombar, muito importante para evitar dores nas costas. Com isso, fica mais fácil encontrar a melhor posição para dirigir. O banco traseiro acomoda bem três pessoas, já que o assoalho é praticamente plano e não rouba espaço para as pernas. Só não tem cinto de segurança retrátil de três pontos para quem senta no meio. O porta-malas tem bom volume, mas não é bem como a Hyundai/Caoa quer que o consumidor acredite. A fabricante divulga um número considerando o volume até o teto, fato que compromete a visibilidade do motorista e a segurança de todos.
INTERIOR
Por dentro, o ix35 não mudou quase nada. A versão topo de linha traz volante com ajuste de altura e distância e comandos para o som e controlador de velocidade. Mas o plástico duro ainda predomina no painel, lembrando o velho Tucson. Os comandos estão bem posicionados, mas os instrumentos com a luz azul se tornam cansativos. A fabricante poderia ter optado por algo mais moderno. Para compensar, a versão topo traz bancos revestidos em couro, para dar um toque de sofisticação.
SEGURANÇA
Neste quesito, o ix35 não decepciona. O modelo vem equipado nesta versão com airbags dianteiros, laterais e de cortina. Traz ainda controles eletrônicos de tração e estabilidade, além de assistente em declive, que segura o carro em descidas íngremes, mantendo a mesma velocidade, sem que o motorista precise pisar no freio. Ficou devendo o sistema Isofix para prender cadeiras infantis no banco traseiro.
DIRIGINDO
Para um SUV, o ix35 tem boa dirigibilidade. O conjunto mecânico é eficiente, com um motor flex que não proporciona muito brilho, mas dá conta do recado. Acima das 2.000 rpm ele proporciona respostas mais rápidas tanto nas arrancadas quanto nas retomadas de velocidade. O câmbio automático de seis marchas, com a opção de trocas manuais, funciona de maneira suave.
Pelo peso do carro, o motor apresenta um consumo de combustível aceitável. As suspensões privilegiam o conforto de marcha, filtrando bem as irregularidades do solo, e a estabilidade, garantindo segurança em curvas. O sistema de freio conta com ABS e EBD. A direção é leve demais em determinadas situações, mas em velocidades elevadas fica mais firme e o diâmetro de giro é bom.
Por dentro, o ix35 não mudou quase nada. A versão topo de linha traz volante com ajuste de altura e distância e comandos para o som e controlador de velocidade. Mas o plástico duro ainda predomina no painel, lembrando o velho Tucson. Os comandos estão bem posicionados, mas os instrumentos com a luz azul se tornam cansativos. A fabricante poderia ter optado por algo mais moderno. Para compensar, a versão topo traz bancos revestidos em couro, para dar um toque de sofisticação.
SEGURANÇA
Neste quesito, o ix35 não decepciona. O modelo vem equipado nesta versão com airbags dianteiros, laterais e de cortina. Traz ainda controles eletrônicos de tração e estabilidade, além de assistente em declive, que segura o carro em descidas íngremes, mantendo a mesma velocidade, sem que o motorista precise pisar no freio. Ficou devendo o sistema Isofix para prender cadeiras infantis no banco traseiro.
DIRIGINDO
Para um SUV, o ix35 tem boa dirigibilidade. O conjunto mecânico é eficiente, com um motor flex que não proporciona muito brilho, mas dá conta do recado. Acima das 2.000 rpm ele proporciona respostas mais rápidas tanto nas arrancadas quanto nas retomadas de velocidade. O câmbio automático de seis marchas, com a opção de trocas manuais, funciona de maneira suave.
Pelo peso do carro, o motor apresenta um consumo de combustível aceitável. As suspensões privilegiam o conforto de marcha, filtrando bem as irregularidades do solo, e a estabilidade, garantindo segurança em curvas. O sistema de freio conta com ABS e EBD. A direção é leve demais em determinadas situações, mas em velocidades elevadas fica mais firme e o diâmetro de giro é bom.
O PORÉM
O problema é que a linha 2016 do Hyundai ix35 passou a ser comercializada em três versões e o modelo que antes custava menos de R$ 100 mil chega aos R$ 140 mil na versão topo.
O problema é que a linha 2016 do Hyundai ix35 passou a ser comercializada em três versões e o modelo que antes custava menos de R$ 100 mil chega aos R$ 140 mil na versão topo.