O ano de 2016 está na pista. E, como de costume, a temporada de promessas começa. São geradas expectativas de mudanças na vida pessoal e profissional, assim como anseios para uma prosperidade após a virada do ano. Esse planejamento também pode incluir o seu comportamento como motorista. O Vrum decidiu passar a limpo e enumerar alguns objetivos viáveis para o próximo ano dentro do universo automotivo. Aproveite!
Perder o medo de dirigir
Muitas pessoas são habilitadas mas não conseguem ir às ruas para dirigir. Seja pelo medo de lidar com o trânsito ou receio de errar e não saber o que fazer. Exemplo é a esteticista Dalva Oliveira, 51 anos. Habilitada há quase 12 anos, ela nunca dirigiu. “Sempre preferi usar táxi. Quando tirei a carteira ainda pensava em comprar um carro, mas com o tempo, a questão financeira pesou, percebi que era mais em conta e menos pavoroso utilizar táxi”, comenta. Para resolver esse tipo de aflição, existem diversas auto escolas especializadas com a proposta do condutor “perder o medo de dirigir”, oferecendo aulas para habilitados. É preciso ter determinação para acelerar sem medo.
Menos celular no trânsito
Usar menos o celular no trânsito pode ser uma boa meta para 2016. O número de acidentes no trânsito devido ao uso dos dispositivos móveis aumentou 400%, segundo pesquisas. Além de ser perigoso, atrapalha o fluxo, já que a desatenção das pessoas prejudica o tempo de aceleração
e frenagem. Exemplo disso é o que passou o estudante Aloísio Soares, 27 anos. Por desatenção de uma outra motorista, que freou bruscamente no meio do tráfego, ele acabou batendo na traseira do carro dela, detonando seu para-choque. Resultado: prejuízo e dor de cabeça para ambos. Prudência e foco no percurso.
Ter mais zelo com o carro e com o trânsito
Ao dirigir o mesmo trajeto todos os dias, o motorista pode relaxar na atenção ao trânsito. Não relaxe neste aspecto. Outro ponto importante é ter zelo com o próprio automóvel. Talvez seja a hora de realizar pequenos reparos no seu veículo, assim como aquela lavagem especial, até no interior do automóvel. Respeitar o peso suportado pelo carro, diminuir a velocidade em buracos, ficar atento a troca de marchas, ter um controle da qualidade do combustível, inclusive, tentar abastecer sempre
no mesmo posto, são atitudes que
só favorecem o uso do veículo.
Estressar-se menos no trânsito
Tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física. Contudo, ela está em falta no dia a dia do trânsito. Então, relaxe! Que tal escutar uma boa música, ter atenção, mas com calmaria, e ter mais compreensão com os defeitos dos outros motoristas? Aliás, benditos vidro fumê e ar-condicionado que acabam impendindo pequenas discussões. Vale a pena tentar e ser menos rude. Quem sabe, com o tempo, as cenas de violência no trânsito diminuam. É aquela coisa, gentileza gera gentileza.
Mais carona
Com o grande volume de carros nas ruas, a carona solidária está na moda e muitas pessoas já aderiram. Uma delas é a estudante Priscila Facundes, 21 anos, que sai de Olinda e vai para a UFPE, onde estuda. Ela sempre oferece caronas para os amigos que moram por perto. “Acho que carona é uma via de mão dupla. Você ajuda um amigo ou conhecido e ganha a companhia durante o caminho. O tempo passa mais rápido quando temos alguém do lado pra conversar”, comenta. Uma forma de ofertar e ter caronas é através das redes sociais. Verifique a possibilidade de criar grupos específicos no seu trabalho, universidade, edifício ou bairro. Popularize esta prática no próximo ano e aproveite a oportunidade de fazer
novos amigos.
Repaginar o carro ou trocar de modelo
Investir no seu carro pode ser uma opção das metas para o ano que inicia. Em tempos de aperto financeiro vale a pena dá uma repaginada e deixar o seu carango com visual novo. Revestir os bancos em couro, colocar um jogo de rodas (foto) e até retocar a pintura são algumas ideias. Ou então faça como o cientista da computação Pedro Melo, 26 anos. Ele está se programando para comprar um novo carro. Dono de um Fusca, Pedro quer um modelo mais confortável para encarar sua rotina. “Estou atrás de um consórcio para comprar um seminovo de até três anos de uso para utilizá-lo no cotidiano e continuar com o meu fusquinha para curti-lo nos fins de semanas”.