Arese (Itália) - A proposta do CEO do FCA Group, Sérgio Marchionne, durante a apresentação do Alfa Romeo Giulia, na tarde de ontem em Arese, a 40 minutos de Milão, foi objetiva e ousada. Nova marca e novos produtos (7 no total) com meta de sair das 70 mil unidades para 400 mil até 2018. O sedã esportivo de ronco conquistador promete seduzir pelo visual e transferir o desejo de consumo dos modelos da BMW e Mercedes-Benz. A pergunta é: será mesmo possível?
Vai demorar um pouco para a Alfa Romeo se posicionar novamente no Brasil, mínimo de 24 meses, reconstruir a marca mal administrada no passado e "vender" a ideia da pureza italiana, da sensação de exclusividade. Do novo momento.
A Alfa Giulia é um encanto visual de automóvel. Rico em estilo e personalidade. Na versão Quadrifoglio, coapresentada pelo tenor Andrea Bocelli, em momento único na história das premieres na indústria automotiva mundial, é uma carro de motor ousado, de seis cilindros com 510 cavalos e ronco incomparável. Esse propulsor tem o dedo da engenharia da Ferrari.
Os modelos tradicionais, com menos capricho de acabamento e esportividade, aqueles que de fato serão os mais vendidos, nascerão durante o Salão de Frankfurt em setembro. No Quadrifoglio, a suspensão atua como coadjuvante do sistema de tração inteligente que distribui força para as rodas de maneira individual.
Estilo esporte com faróis afiliados, novo logo e desenho marcante do Cuore Esportivo (grade frontal) marcante. A Alfa Giulia tem perfil lateral que dispensa cromados, sem acessórios previsíveis. É pura também na traseira com destaque para o difusor de ar, saídas de escapamento e spoiler na tampa da mala.
*Editor viajou a convite do FCA Group