postado em 30/11/2015 11:44


Uma árvore, um meio-fio ou outro carro, no trânsito lento: basta um momento de desatenção para que o para-choque ganhe amassos, perfurações, pintura descascada e deformações. O visual do carro vai para as "cucuias", mas a sua paciência não precisa ir junto. Os problemas na peça são incovenientes, no entanto, em vários casos, é possível repará-los.

Marçal Junior, empresário do segmento, aponta que os consertos de para-choque variam entre R$ 250 e 400, inclusa a repintura, sempre necessária. "Em casos de perfuração o reparo é possível se a área danificada tiver até 10 cm. A depender do caso, usamos massa plástica ou soprador térmico. Os amassos podem ter até 30 cm", comenta. O serviço pode ser feito em qualquer funilaria especializada.

 

(foto: Greg/DP )
(foto: Greg/DP )
 

 

O detalhe é o seguinte: quando a pintura do para-choque é diferente do restante da lataria, o reparo completo não é possível. "A pintura funciona como uma plástica, que vai esconder as cicatrizes de outra cirurgia. Se o para-choque for prata, dourado ou branco perolizado não dá para revestir apenas a área avariada. A pintura da peça precisa ser integral, para que ela não fique com duas tonalidades", diz. Em situações de batida mais forte, é possível que a "alma do para-choque", como os mecânicos chamam a estrutura de ferro que fica por detrás da capa, se deforme muito. Nessas situações, costuma ser necessário substituir o para-choque. "Dependendo do modelo do carro, um para-choque novo pode custar de R$ 250 a R$ 2000", complementa.

Problemas

 De acordo com a empresa especializada Autoglass, em 41% dos casos de acionamento de cobertura a farol e lanterna há registro de danos também no para-choque. Por isso, algumas franquias incluem o serviço de reparo ao do conserto das luzes. "No nosso caso, há um bônus para o segurado fazer o reparo, que, por sua vez, só é oferecido quando há quebra da garra, componente onde os faróis são presos. Quando isso acontece, as luzes ficam desalinhadas e podem ofuscar motoristas na direção oposta, aumentando o risco de acidentes", explica Jobson Bernardino, gerente da companhia.

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