Status, sinônimo de conquista, uma das novas referências do segmento dos SUVs de médio luxo no Brasil, ao lado do Toyota SW4 2017. Na faixa dos R$ 235 mil, eles são praticamente imbatíveis quando o combustível que vai para dentro do tanque é o diesel. De cinco ou sete lugares, a proposta com o preço mais caro quem dá é o freguês.
O inglês que será feito no Rio de Janeiro, na planta de Itatiaia, precisará resolver um problema, que identifiquei como básico, e fácil de reparar: o ruído a bordo provocado pela união das peças, por exemplo. A tropicalização que vem sendo feita mostrou sinais de avanço, mas continua devendo um pouco.
Além da boa altura e do estilo elegante (de faróis afilados com xênon e LED nos contornos), a Land Rover entrega muito mais que beleza: autonomia de 900 km. Pode apostar, o carro bebe pouco com o propulsor SD4 2.2 turbo de 190 cavalos de potência e 43 Kgfm de torque a 1.750 rotações, inferior ao novo Ingenium 2.0 utilizado agora no Jaguar F-Pace (do grupo JLR) e que servirá a todos os modelos da empresa. O consumo médio é de 9 km/l na cidade. A máxima é de 188 km/h.
Vale uma parada no texto para lembrar que a opção a gasolina 2.0 (240 cv) é de condução mais assanhada e bem resolvida também. O câmbio automático ZF de nove velocidades tem manopla do tipo seletor. E a escolha da versão depende do gosto e da aposta financeira que custa R$ 218 mil.
O Discovery Sport oferece tomadas de 12V e seis entradas USB dispostas em cada uma das três fileiras de assentos (no modelo topo), de forma a permitir que vários dispositivos eletrônicos sejam recarregados simultaneamente. O carro cabe até sete pessoas (na configuração de assento 5 + 2) sendo os dois últimos passageiros crianças.
Vem nele
O LR conta com sete airbags, retrovisores elétricos, sistema de entretenimento com tela touchscreen de oito polegadas e rodas de 18 polegadas. De série, sistema Inteligent Power System Management, que proporciona o carregamento inteligente da bateria que alimenta o sistema elétrico. Outro recurso é o Gradient Release, que permite arranques suaves até nos declives. O Terrain Response é tudo de bom e ajusta em apenas 150 milissegundos as configurações de tração, aceleração e torque de acordo com o terreno. Mesmo com foco urbano, no 4X4 é forte.
O Discovery tem botão de partida, couro nos assentos, volante multifuntional e teto solar panorâmico. No painel, tela de oito polegadas sensível ao toque, som Meridian (top) e relógios herdados do Evoque. A parte mais charmosa é a manopla retrátil do câmbio, como já pontuei. Basta girar e colocar na posição certa. O freio de mão é eletrônico. A dirigibilidade passa a ser agradável com restrições do tipo o ponto H do condutor (postura de direção). A suspensão traseira multilink é nota dez, deixa tudo já visto no Freelander para trás. Na frente, ele usa McPherson. O tanque tem capacidade para 70 litros.