Byton é o nome da marca chinesa que é sinônimo de tecnologia veicular. Nascida em 2017, a empresa foi fundada por ex-executivos da BMW e da Nissan com investimentos de cerca de US$ 200 milhões. Ela chega, inclusive, para morder o calcanhar da Tesla. É a mesma proposta. Inclusive, chama a atenção o stander da chinesa na CES. É que ela está exibindo o M-Byte. Trata-se de um SUV elétrico que deve estar disponível na Europa e nos EUA até 2021. No mercado norte-americano, o novo SUV deverá partir de cerca de US$ 45 mil (cerca de R$ 170 mil, na conversão direta, sem impostos).
Mecanicamente falando, o carro será disposto. É que o conjunto mecânico é feito por duas opções de motores elétricos. A versão de entrada do SUV terá uma potência de 97 cv, e a topo, 129 cv. A autonomia deve ficar entre 400 e 525 km.
No entanto, o que chama atenção mesmo no veículo é a tela de 48 polegadas que ocupa todo o seu painel. A versão de produção contará com o item e ainda existirá uma tela de sete polegadas integrada ao volante. Com os enormes visores, o motorista poderá consultar dados como velocidade, mapa do navegador GPS e carga das baterias, entre dezenas de outras informações. A tela também integra o sistema de conectividade e reproduz as imagens capturadas pelas câmeras instaladas no lugar dos retrovisores externos do M-Byte.
Como todo carro que esbanja pós-modernidade, a tecnologia não pode ficar de fora. O utilitário contará de serie com alguns dispositivos de segurança, como aviso de saída involuntária da faixa de rolamento, com correção automática de rota, controlador automático de velocidade de cruzeiro, frenagem automática de emergência e alerta de risco de colisão traseira. O dispositivo também tem reconhecimento facial e aceita comandos de gesto e voz. Até três passageiros podem usufruir do sistema simultaneamente.
A Byton ainda revelou que lançará um sedã, que já tem nome e data para chegar no mercado. Trata-se do K-Byte que deve aparecer no mercado chinês em 2021.