Estado de Minas CONSCIENTIZAÇÃO

Semana mundial do pedestre alerta para imprudência de motoristas

É essencial o investimento feito em infraestrutura e ações de conscientização e planejamento para todos os públicos, inclusive os pedestres


postado em 09/08/2018 12:55

(foto: Marlon Diego)
(foto: Marlon Diego)
 
 
Nesta primeira semana de agosto é celebrado, em todo o mundo, o Dia do Pedestre. A data foi criada para levantar o debate sobre como promover segurança para quem caminha e tem se tornado um tema emergente. Os acidentes envolvendo pedestres são os mais graves e mais fatais.
 
Em rodovias, além da imprudência, observa-se que alguns trechos exclusivos para tráfego rodoviário são usados como avenidas, pois muitos bairros cresceram ao seu redor, promovendo o desenvolvimento das cidades em torno da via. Por isso, é essencial o investimento feito em infraestrutura e ações de conscientização e planejamento para todos os públicos, inclusive os pedestres, que  também podem ser imprudentes.
 
Segundo a Pesquisa de Observação, realizada pela Arteris, o comportamento do motorista brasileiro é imprudente. Muitos excedem a velocidade enquanto dirigem e essa atitude influencia os acidentes com pedestres. Deve-se considerar o comportamento dos próprios pedestres, que insistem em caminhar às margens das rodovias e atravessar direto pela pista.
 
Embora o número de acidentes por atropelamento seja a menor parcela, os dados indicam que eles são proporcionalmente mais graves e com alto índice de fatalidade nas rodovias. Infelizmente, praticamente 1/3 dos óbitos registrados nas rodovias administradas pela Arteris nas regiões Sul e Sudeste do País são decorrentes de atropelamentos. Em 2017, o total de óbitos registrados em acidentes foi de 644. Pedestres envolvidos em acidentes fatais representam 31% do total de 2017.
 
Já é possível verificar uma redução dos indicadores no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho de 2017, foram registrados 250 acidentes com pedestres e 104 óbitos. Para o mesmo período de 2018, verificou-se uma queda de 10% no número de acidentes e uma redução de 24% de óbitos com pedestres. No entanto, os dados ainda são preocupantes.
 

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