De acordo com o assessor técnico da Jeep, Ricardo Dilser, as centrais multimídias são produzidas de acordo com o perfil do cliente, assim como a estratégia de mercado de cada produto. “É feito um benchmarket, além de uma análise desde os concorrentes até as tendências de mercado a fim de saber quais são os aplicativos que essa central poderá oferecer em termos de conectividade, navegação do carro, e funcionalidade do próprio sistema”, completa.
Alguns veículos atuais possuem centrais multimídias bastante avançadas. Elas oferecem toda uma rede que faz a comunicação entre o computador de bordo, do painel e a central do motor. Ricardo reforça que ao optar por comprar tal veículo, é preciso analisar o modelo por completo. “A central multimídia é um padrão e ao mesmo tendência, pelo estilo de vida que temos atualmente. A necessidade de estarmos sempre conectados faz com que a gente busque sistemas com tecnologias que suportam nossas necessidades”, complementa.
Algumas montadoras como a Tesla, por exemplo, fabricam centrais multimídias que,na maioria das vezes, chegam a ocupar boa parte do painel dos veículos. Se a resolução da tela é grande, as imagens serão exibidas com melhor qualidade. Há algumas centrais que realizam investimentos em placas de vídeo, por exemplo. Ricardo conta que isso pode se tornar uma tendência para um futuro não tão distante. “Na medida em que novas tecnologias vão surgindo, a propensão é que estas centrais se ampliem até mesmo para comportar estas novidades. Elas já assumem outras funções como a câmera de ré, por exemplo. Além de funcionalidade, a ferramenta tornou-se um item de design importante em carros modernos”, ressalta.
Centrais multimídias oferecem diversos serviços através do Android Auto e do Apple Carplay. Dilser alerta que a escolha da ferramenta deve ser feita de acordo com a sua necessidade. “Se você é uma pessoa que precisa estar constantemente conectada, usa a central apenas com algumas funcionalidades como câmera de ré ou faz necessário o uso de aplicativos do celular, por exemplo. Apesar do custo- benefício não ser muito baixo, o produto é compensatório e o benefício supera qualquer valor”, conclui.