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Saiba como um arranhão no carro pode sair no calor

Revestimento cerâmico tem propriedade regeneradora e pode sumir com leves arranhões que ocorram na lataria do veículo


postado em 19/03/2018 15:02 / atualizado em 23/03/2018 14:14

Investimento pode chegar aos R$ 7 mil. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
Investimento pode chegar aos R$ 7 mil. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
Já imaginou arranhar o carro e não precisar de uma nova pintura para conseguir disfarçar a avaria? Ou melhor, só precisar trafegar no sol a pino no Recife e o arranhão sumir? Não, não estamos falando do mundo da imaginação. É a mais pura realidade.

Trata-se de um produto regenerador que garante, além de proteção, brilho intenso. A partir de R$ 1.200, chegando a R$ 7 mil, a depender do veículo, é possível aplicar o revestimento cerâmico no carro e a durabilidade pode chegar a sete anos, respeitando a manutenção de sempre lavar o carro dispensando a utilização de produtos abrasivos. A tecnologia é norte-americana, patenteada pela empresa Feynlab e começará a ser comercializada no Recife nas próximas semanas pela AutoBox.

A regeneração pode acontecer em até 100% e o carro fica com pinta de que acabou de sair da concessionária. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
A regeneração pode acontecer em até 100% e o carro fica com pinta de que acabou de sair da concessionária. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
Os tipos de avarias que a cera consegue proteger o carro são arranhões leves, ocasionados por breves encontros com superfícies porosas. No entanto, basta ser atingida uma temperatura de 60° Celsius na lataria do veículo para a pintura ser regenerada. O alcance dessa temperatura pode ocorrer por exposição solar ou via soprador térmico.

De acordo com o engenheiro químico e proprietário da AutoBox, José Antônio Amaral, só são necessárias três horas para que dois técnicos apliquem o revestimento cerâmico autorregenerativo no carro. “Além de proteger contra qualquer tipo de dano, o produto garante brilho intenso. O carro fica com a aparência de que saiu da concessionária e livre da opacidade trazida pelas questões climáticas”, afirma.

Quando ocorrer algum arranhão é só deixar o veículo ao sol. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
Quando ocorrer algum arranhão é só deixar o veículo ao sol. Foto: Marlon Diego / Esp. DP
A propriedade química que compõe o produto fica a cargo de uma nanotecnologia composta por uma estrutura de moléculas de ímã e que é formada por carbeto de silício, responsável pela dureza, dióxido de silício, responsável pelo brilho, nitreto de silício, responsável pela resistência mecânica e fluoreto, responsável pela hidrofobicidade.  

A aplicação do produto pode ocorrer de duas formas. A primeira é através do Feynlab Heal Lite, que regenera em 60% os micro-riscos da pintura, dura em média cinco anos e é mais em conta.  A segunda é a Feynlab Heal Plus, que garante regeneração total e só precisa ser renovada depois de sete anos.
A tecnologia chega para por fim à técnica conhecida por vitrificação. De acordo com José Antonio, essa técnica exigia uma aplicação de cerca de dez camadas para poder obter um resultado que não chega a ser parecido com a novidade. “Em apenas uma aplicação desse novo produto é possível obter o brilho e a proteção ideal para o veículo. É a tecnologia como nossa aliada”, completa.

 

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