O empresário Ricardo Carvalho, 59, já teve dois automóveis. O primeiro foi um Monza SLE 2.0 1989 e, logo após, um Nissan 300ZX 1990. Certa vez, por conta de um procedimento mal feito, os dois modelos tiveram o motor “batido”. “Usaram um aditivo na oficina para lavar o motor dos meus dois veículos, porém não retiraram a tampa do cárter para remoção das borras”, relata.
Existem pessoas que ainda têm dúvida sobre esse processo. O gerente administrativo da Fidel Auto Peças no Recife, Leonardo Dantas, explica que para qualquer procedimento a ser feito em um automóvel, deve-se checar o manual do veículo. “No ato da troca do óleo, é fundamental conferir o manual, a fim de confirmação das especificações necessárias”, diz ele.
O óleo tem aspecto viscoso e a sua densidade está ligada ao tempo de uso. O desgaste acontece com o passar do tempo e com os quilômetros rodados, ocasionando a diminuição da eficiência do veículo. Isso leva à elevação do consumo de gasolina ou álcool. O especialista recomenda, dessa forma, fazer a verificação do fluido quando o motor estiver frio e o automóvel em um local plano. O período para trocar o óleo, além da quilometragem, é a cada seis meses. Leonardo lembra que a coloração do produto é importante. “Quando o óleo fica preto, é sinal de que ele está fazendo corretamente a limpeza interna do motor".