Talvez você não saiba, mas os limpadores de para-brisa do seu carro são considerados itens de segurança pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo as normas, a troca regular das palhetas é de extrema importância, pois as mesmas são responsáveis por garantir a boa visibilidade do motorista, removendo o excesso de água quando chove e eliminando a gordura acumulada. Essa peça, embora pequena, faz muita diferença no dia a dia de todo condutor, mas você sabe quando deve trocá-la?
Alguns acreditam que as peças devem ser trocadas dependendo da quantidade de vezes que são utilizadas, mas há um equívoco nessa história: mesmo quando os limpadores não são usados com frequência, eles precisam de manutenção e até reposição para você evitar palhetas ressecadas. De acordo com o chefe de oficina da Disnove, Genildo Justino, a melhor dica é ficar de olho na eficiência do item. “Não existe uma regra, é melhor sempre examinar. Depois dos 30 mil km rodados, elas precisam de mais atenção”, explica. Quando estão gastos, você pode identificar sinais como ruídos ou trepidações, falhas na limpeza e formação de faixas e riscos.
Em época de chuva, fique ainda mais atento ao uso do limpador. Para o CTB, dirigir sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva é infração grave (R$ 195,23, mais 5 pontos na carteira). Então, é bom ficar atento. Para trocar as palhetas, procure o serviço de um profissional da áreaoficinas ou até em postos de gasolina.
MANUTENÇÃO
Quem enfrenta diariamente o trânsito na cidade ou na estrada se depara com veículos maiores, como caminhões e ônibus, deve ter atenção aos mínimos detalhes. Para um vida útil mais longa, preservar as palhetas também é necessário e há recursos para isso. “É importante usar um aditivo recomendado pelo fabricante para prolongar a vida da borracha, para evitar ressecamento, remover o óleo que cai de outros carros e sujam o para-brisa e para não entupir os esguichos (local de onde sai a água) com lodo”, completa Genildo.
Será que está na hora de trocar as suas palhetas? Fique atento aos sinais
Ruídos ou trepidações;
Falhas na limpeza no para-brisa;
Formação de faixas e riscos;
Borracha da palheta torcida ou rasgada;
Formação de névoa no para-brisa;