Há pouco mais de um mês, o executivo Stefan Ketter, presidente para América Latina da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), afirmou que a marca iria manter todos os investimentos previstos para o país. “É preciso acreditar no Brasil”, disse, durante o lançamento da picape Toro. Provando que segue acreditando no Brasil, a marca lançará em abril o subcompacto Mobi. Chega para estrear no segmento de entrada, um dos mais afetados pela crise automotiva.
O modelo já está em produção na fábrica de Betim (MG), como mostra nosso flagra feito no último sábado. A marca já faz estoque do subcompacto e começará a distribuição para as revendas nas próximas semanas. O Mobi é construído em cima de uma plataforma híbrida, que tem a mesma frente do trio Uno, Palio e Grand Siena, enquanto a parte de trás da arquitetura é nova.
A frente do Mobi é alta e o capô conta com dois vincos, que fazem jogo com a grade superior, pintada em black piano, com duas barras, e lembra a do SUV Freemont. O hatch terá a frente alta como a do Uno, mas os faróis serão estreitos e invadirão as laterais. O capô, com vincos, morrerá na grade, que definirá o novo estilo visual da marca.
TRASEIRA
As lanternas terão formato redondo e, acima dela, uma peça plástica em black piano fará conjunto com a tampa traseira, que será toda de vidro. A tampa do porta-malas será bem curta. O para-choque traseiro abrigará a placa de identificação e será bem alto.
Para privilegiar o espaço interno e dar mais espaço para os ocupantes do banco traseiro, o banco de trás está instalado praticamente em cima do eixo traseiro. Por isso, o porta-malas do Mobi será bem pequeno e nas estimativas mais otimistas não passará de 200 litros de capacidade.
Motor
A Fiat tinha planos de lançar o X1H com o novo motor 1.0 GSE, porém, o 1.0 de três cilindros e seis válvulas chegará só em 2017. No lançamento, o compacto terá um motor 1.0 Fire EVO renovado, com melhorias para ficar um pouco mais potente e econômico. O câmbio será o manual de cinco velocidades.