Estado de Minas

Fiat lança Mobi equipado com câmbio automatizado a partir de R$ 44.780

Fiat aposta que casamento entre o câmbio e o motor deixou trocas de marcha mais suaves. Quando usado com os motores da família Firefly, câmbio ganha nova denominação GRS-Comfort


postado em 29/03/2017 12:54

(foto: Fiat/Divulgação)
(foto: Fiat/Divulgação)

O Fiat Mobi segue sua evolução (alguns dirão que é uma involução!), ganhando agora em sua linha a opção do câmbio automatizado. Diferente do restante da linha Fiat, sempre que casado com os motores Firefly esse câmbio ganha a denominação GSR (Gear Smart Ride), em vez de Dualogic. Isso significa que, depois do Mobi, em breve o Uno também terá a opção do câmbio, incluindo o motor 1.3 Firefly. Além do novo nome, o câmbio tem sobrenome: GSR-Comfort.

(foto: Fiat/Divulgação)
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É que a Fiat quer destacar o novo comportamento do câmbio automatizado, que foi aprimorado junto à Magneti Marelli, depois do casamento com os motores Firefly. A melhor oferta de torque dessa família de motores, que de acordo com a Fiat previu a aplicação do câmbio automatizado em seu projeto, é a base da melhor interação entre o câmbio e o motorista. Em nosso primeiro contato com o veículo, de fato foi constatada uma evolução. O famoso tranco entre as trocas se mostra um pouco mais suave, e a Fiat já não nega que eles existam.

(foto: Fiat/Divulgação)
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GESTÃO A gestão das trocas de marcha procurou deixar o veículo mais “na mão” do motorista. Um exemplo disso é que, ao reduzir bem a velocidade do carro, mas sem deixá-lo parar, o câmbio tenta ao máximo não engatar primeira marcha, mantendo a segunda e dando agilidade ao veículo, além de evitar o desconforto (sem falar no papel de “roda dura” para quem te vê rodando com o giro nas alturas!). O câmbio conta com modo esportivo (S), que estica as marchas e, devido à própria situação de rodagem, dá adeus às trocas suaves. Quando quiser, o motorista pode trocar de marchas manualmente, por meio dos paddle shifts.

(foto: Fiat/Divulgação)
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REPERTÓRIO Com o desenvolvimento do software, o câmbio passa a ter um repertório maior para prever as situações de trânsito. O câmbio GSR conta com um sensor de inclinação que, ao perceber este cenário, permite um incremento de rotações do motor ao “arrancar” numa subida, por exemplo. O sistema Auto-up Shift Abort identifica uma rápida retomada de velocidade, como em uma ultrapassagem, e permite elevar os giros, esticando as marchas.

(foto: Fiat/Divulgação)
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Outra função do câmbio GSR é o creeping, que simula aquela tendência ao movimento dos câmbios automáticos (devido ao conversor de torque), que é muito prático durante as manobras e ajuda um pouco na hora de arrancar em subidas leves. Porém, por se tratar de um movimento simulado, esse movimento demora um pouco a começar e, no caso de manobras mais delicadas, quando é necessário pisar no freio, essa espera pode aborrecer o motorista. Quando aplicado com o motor 1.0, portanto no caso do Mobi, o assistente de partida em rampa não é oferecido.

(foto: Fiat/Divulgação)
(foto: Fiat/Divulgação)

Segundo a Fiat, com a adoção do novo câmbio, o Mobi Drive GSR obteve o menor consumo de combustível em ciclo urbano (14km/l com gasolina e 9,8km/h com etanol) entre os modelos equipados com motor 1.0, posição antes ocupada pelo VW up! TSI (13,8km/l com gasolina e 9,6 com etanol) - ainda que o up! turbo seja mais versátil porque também oferece desempenho “nervoso”, para quando você precisa. O Mobi Drive GSR tem preço sugerido de R$ 44.780, exatos R$ 3.585 a menos que o VW up! I-MOTION na versão move (vendido por R$ 48.365).

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