Palio ainda serve bem

Nascido em 1996, o Fiat Palio teve seu projeto iniciado três anos antes, pelo Centro de Estilo da Fiat junto ao estúdio I.D.E.A. O modelo foi idealizado para, além do Brasil, rodar nos mercados emergentes da América Latina, África do Sul, Leste europeu e alguns países asiáticos.

A montadora já possuía um produto com uma proposta similar no mercado europeu, o Punto. O projeto do Palio tinha uma suspensão mais simples e robusta e, diferente do modelo da Europa, deu origem a uma grande família de produtos. Em abril de 1996, o Palio já chegou com versões em duas e quatro portas. Foi o primeiro de uma linha que conta ainda com a perua Weekend, lançada em janeiro de 1997, o sedã Siena, apresentado em agosto de 1997 e a picape Strada, que chegou ao mercado em outubro de 1998.
Em 2003 a Fiat lançou a versão Fire do hatch. Em 2012, o Palio ganhou uma nova geração e as versões Attractive 1.0, Attractive 1.4, Essence 1.6, Essence Dualogic 1.6, Sporting 1.6, Sporting Dualogic 1.6.

O compacto foi eleito o Carro do Ano em 2001, 2004 e 2012. Em 2014 ganhou a versão Way e também foi o carro mais vendido do ano, desbancando o Gol, que seguia na liderança durante 27 anos seguidos. Com destaque em vários anos, não é de se estranhar que os interessados em adquirir o Palio não se apeguem a uma única versão. “Ele é um carro que vende independe do ano, e vende muito bem”, aponta a coordenadora de seminovos da Fiat Italiana, Luciana Lima.

Estamos falando de um veículo que abrange todos os gostos e que continua na preferência dos brasileiros mesmo depois de 20 anos do lançamento. “Quem se interessa pelo modelo procura o bom custo-benefício que ele tem a oferecer. Exemplo disso é a economia de combustível”, analisa Luciana. Com a entrada do Argo, muitos imaginavam que o filho mais velho iria sair da gama de veículos da Fiat, mas o compacto ocupa uma posição entre o recém-chegado e o popular Uno. Os hatches Punto e Bravo que deram adeus à linha de produção da montadora.