Ele já foi apresentado em vários Salões mundo afora, mas esteve pela primeira vez em terras brasileiras para uma expedição e o cenário escolhido não poderia ser outro: a Amazônia. Com a beleza do Rio Tapajós e a nossa exuberante flora fazendo parte do trajeto. O SUV de luxo, no entanto, já foi colocado a prova no deserto de Utah nos EUA, com a participação do editor do nosso caderno, Jorge Moraes. Porém, o chefe que me desculpe, mas colocar o Discovery para brincar no quintal de casa, tem um gostinho todo especial.
Testar a quinta geração do Land Rover Discovery em terrenos inóspitos trouxe uma certeza: não existem terrenos impossíveis para o SUV. Passamos com o 4x4 em alagados, igarapés, lamas e erosões profundas. Se a cada desafio a ser vencido vinha uma pontinha de dúvida se seria possível ultrapassar, o Terrain Response dava resposta. O sistema é capaz de driblar a situação do terreno e pode ser mantido no modo automático ou modos individuais, que incluem grama, cascalho e neve, raízes e lama, rochas e também areia. Experimentamos todos os modos várias vezes durante nosso percurso e foi possível notar a resposta do modelo em cada piso.
Se do lado de fora um desafio a ser conquistado, por dentro o carro esbanja luxo, conforto e silêncio. Difícil ouvir qualquer ruído da mata fora diante do para-brisa. Materiais sofisticados como couro e madeira estão por toda a parte superior da cabine. Espaçoso por dentro, o modelo comporta sete adultos com conforto principalmente na primeira fileira de bancos. No coração no grandalhão que estava com nós, um motor 3.0 V6 turbodiesel que produz 258 cavalos e 60 mkgf. A quinta geração do Discovery chega em outra situação da primeira, lançada em 1989. É tanto fôlego que o carro promete revolucionar novamente o seguimento.
Testamos o carro no seu máximo. No fim das contas descobrimos que o conforto que a suspensão proporciona, mesmo quando passa por terrenos acidentados, e a tecnologia oferecida a bordo, não deixam nada a desejar.
No fim da nossa expedição, com o modelo que fomos a bordo já inteiramente coberto de lama e folhagem, um morador local parou para me perguntar se não dava pena colocar um carro tão bonito como aquele naqueles terrenos tão acidentados. Lembrei do que passamos ao longo do dia, dei um sorriso e respondi que sim, mas que também proporcionava um prazer indescritível.