Uma velha máxima conhecida é a de que vendedor bom é vendedor que tem lábia. Alguns profissionais tornam a filosofia em prática usando de boa fé, outros nem tanto. Mas, independentemente da índole de terceiros, para sempre fazer um bom negócio é importante está bem informado. Quando a troca é em relação ao automóvel, os especialistas alertam que valorizar e ter consciência dos preços que o atual veículo tem para não existir problemas posteriores com o negócio são detalhes importantes.
O estudante Gabriel Vasconcelos alega que quase trocou o seu veículo por um que já não funcionava muito bem devido à persuasão dos vendedores. “Por pouco não comprei um automóvel que já tinha caído em um córrego, que já teve problemas no motor”. Contudo, ele alega que esse caso foi único e isolado, quando comparado a muitos contatos que já teve com vendedores de automóveis. Diretor da JBS e no ramo de compra e venda de veículos há 30 anos, Saulo Galvão resume o caso: “Quando encontro algum defeito no veículo, eu falo e faço a oferta. “Quando avaliamos um carro que teve o capô ou o para-choque repintado, já diminuímos o valor da compra porque entendemos que aquela peça já foi danificada”, completa.
Também faz parte do jogo da negociação bater o pé num valor mínimo e saber dizer não, sobretudo quando se tem um bom produto nas mãos. “Levei a uma concessionária meu Uno Mille 2009, que na época saía por R$ 17 mil, mas acabei vendendo ele por R$ 13 mil por persuasão do vendedor”, diz o estudante Vasconcelos.
Fique por dentro
- Se informar em relação a cor do veículo.
- Vender o carro pelo ano do modelo e não pelo ano de fabricação
- Edições especiais de modelos não devem ser desvalorizadas
- Acessórios que não são itens de série dificilmente influenciam o valor da compra
- Decidir o valor mínimo do negócio é primordial para evitar atropelos