Estado de Minas ECONOMIA

Mercado sofre baixa de 17,22% na venda de veículos

Queda foi registrada pela Fenabrave, levando em conta a comparação de emplacamentos do mês de outubro em 2015 e neste ano


postado em 03/11/2016 19:22 / atualizado em 04/11/2016 14:37

Dados divulgados pela Fenabrave, a associação de concessionárias, preocupou as montadoras. Segundo a organização, a venda de comerciais leves, caminhões e ônibus caiu 17,22% em outubro. No geral, foram emplacadas 159.049 veículos, contra 192.133 no mesmo mês em 2015. Já no apanhado geral dos dois anos, o número é ainda mais expressivo: 22,28%.

 

No geral, foram emplacadas 159.049 veículos, contra 192.133 no mesmo mês em 2015(foto: Rodrigo Silva / DP)
No geral, foram emplacadas 159.049 veículos, contra 192.133 no mesmo mês em 2015 (foto: Rodrigo Silva / DP)
 

 

Os números podem ser explicados pela diminuição no ritmo de saída de automóveis e comerciais, os protagonistas da frota de veículos do Brasil. Em 2015, 2,14 milhões de unidades foram comercializadas. Já neste ano, nos primeiros 10 meses, o mercado sofreu uma queda e resultou em 1,66 milhão de veículos vendidos.

A baixa ainda se estendeu por outros setores, como no de caminhões e ônibus. Em outubro do ano passado, o mercado bateu 39,29% a mais do que o mesmo período neste ano. As estatísticas ainda apontam que foram emplacados 4.174 unidades da categoria, com uma negativa de 4.982 unidades, 16,22% em um intervalo de apenas um mês, fazendo uma comparação com as saídas de setembro.

Os emplacamentos de motocicletas também caíram, registrando perca de 27,28% da categoria no mercado. A Fenabrave aponta que em outubro foram emplacadas 64.751 motos, contra as emplacadas 69.651 unidades em 2015.

A pesquisa divulgada revelou que até montadoras populares no país, como a Volkswagen, perderam pontos na estatística. Na lista de participação no comércio automobilístico, a alemã aparece em sétimo lugar, com 6,87%. Vale ressaltar que a marca enfrentou problemas de fabricação, tendo que ficar parada por 30 dias, por falta de fornecimento de peças. A retomada só foi possível na metade de setembro.

 

 

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