Muitas marcas aproveitaram a mostra automotiva de Tóquio para exibir suas tecnologias em matéria de autonomia. Máquinas que trafegam sozinhas já sairam das telas dos cinemas para as ruas, mas ainda são raras e caras. Com câmeras, radar e GPS juntos, os modelos são ousados e aceleram, inclusive, em altas velocidades. A novidade do Japão é a autonomia também em motocicletas.
A Nissan, com o IDS, mostrou um conceito com volante retrátil e para-brisas semelhante a uma tela de computador, o IDS. O grande diferencial é que este carro tem a capacidade de copiar o modo de condução do motorista. A montadora sinalizou que o modelo estará pronto assim que o mercado estiver maduro para esse tipo de produto. Em outro momento, a Nissan confirmou que até 2020 pretende lançar um carro autônomo.
A Yamaha ousou ao criar e apresentar o Motobot, um robô capaz de pilotar suas motos. A meta é que a tecnologia permita altas velocidades, superiores a 200 km/h, superando marcas do piloto Valentino Rossi. A ousadia - superar a meta de velocidade - tem previsão de ser atingida até 2017, mas o recurso poderá ser empreendido como tecnologia a bordo de supermotos, como uma espécie de piloto automático.
Resposta da Mercedes para o trânsito conturbado das grandes cidades, o Vision é movido por propulsão híbrida, que mescla células de hidrogênio e eletricidade. A autonomia média do carro pode chegar a 980 km, que ele pode percorrer sem motorista. A dianteira é capaz de fazer projeções luminosas, com base nos sons que se ouve na cabine. O interior é acessado pela porta esquerda, que tem abertura estilo "asa de gaivota".