Goiana - A picape Fiat batizada de Toro, na linha de produção, ganha musculatura, desejo de ir para as ruas e proposta de ficar abaixo da Chevrolet S10 e um pouco acima da Renault Oroch. Parte da rede autorizada já tocou no veículo, sem tirar fotos, e sentiu que a partir dela a experiência da Strada e suas derivações poderá ser um novo gol de placa da marca.
Três versões: Urban, Country e a topo da gama com motor a óleo 2.0 de 170 cavalos serão as atrações do portfólio. Toro, nome oficial do projeto 226, que teve seu lançamento, previsto para o fim do ano, está perto de ter sua estreia adiada para a segunda quinzena de janeiro.
O novo utilitário de cabine dupla da Fiat, que está devendo um novo produto no Brasil há um bom tempo, ganhou linha de acessórios personalizada pela Mopar. O motor de combate será o 1.8 flex. Rumores indicam o nascimento, em breve, de uma nova motorização a gasolina/álcool para atender principalmente ao projeto 551, o terceiro produto e segundo Jeep - maior comparado ao Renegade. As transmissões manual e automática de seis velocidades estão escaladas, assim como o sistema de nove marchas do atual carro pernambucano.
Novo olhar
As peças darão possibilidades do cliente customizar o veículo. Urban e Country serão os dois carros de combate. A rede autorizada, que já conheceu o Toro, também viu o city car que será lançado no primeiro semestre do próximo ano. A picape Toro é feita na planta do polo automotivo de Goiana, enquanto o pequeno Fiat virá de Betim e será menor, comparado ao Uno.
A montadora já prevê uma escala de vendas para conquista da geração Y que deseja mobilidade com conectividade em automóveis menores e completos. O "estilo" europeu de enxergar os veículos finalmente irá fazer parte do line up oferecido pelos fabricantes. A Chevrolet seguirá o mesmo propósito com um veículo menor comparado ao Onix (sucessor do Celta).
Para antecipar o lançamento e concluí-lo no fim de novembro, o grupo FCA teria que privilegiar o estoque, abastecer a rede de 550 lojas, incluindo revendas e pontos de venda. A estratégia será bem diferente do que aconteceu com o Renegade. Mas será que a Fiat vai conseguir?