Com a chegada do “modelo de entrada” Prisma Joy 1.0 (R$ 42.990), a General Motors parece ter decidido enterrar o Classic (R$ 32.670), nome usado desde 2003 pela primeira geração do Corsa sedã lançada em 1996. O modelo já não é encontrado nas concessionárias e algumas delas receberam os últimos estoques há meses. O fim de linha já chegou a ser cogitado outras vezes. Desta vez, contudo, a GM alega desconhecer o término – há três anos a produção ocorria na Argentina. A informação foi antecipada pelo site Autos Segredos.
A queda nas vendas parece ser o principal motivo para a morte do Classic: o jurássico sedã compacto equipado com motor 1.0 de até 78cv (cavalos) de potência e 9,7kgfm de torque emplacou 1.728 unidades em julho e 10.023 no acumulado dos sete primeiros meses do ano – apenas o 28º carro mais vendido no ranking de 2016.
Na contramão do ostracismo, o Classic já figurou entre os mais vendidos do Brasil, sobrevivendo até mesmo à segunda geração do Corsa sedã, substituído pelo primeiro Prisma. A medida que concorrentes mais modernos e espaçosos foram lançados nos últimos anos, o bom e velho Corsinha foi perdendo espaço. O Classic vinha se sustentando no mercado basicamente pela economia de compra e consumo de combustível.
ATUALIZAÇÕES Em 2000 o Classic passou pela primeira reestilização, recebendo novos para-choques a lanternas traseiras. Em 2010 ganhou aspecto do modelo chinês, com um conjunto ótico completamente revisto. Porém não menos ultrapassado, já naquela época.
SUBIU NO TELHADO
Chevrolet Prisma Joy decreta fim de produção do jurássico Classic
20 anos após o lançamento, Chevrolet Classic já não é mais encontrado nas concessionárias, embora a GM alegue desconhecer término de produção. Defasado, sedã foi apenas o 28º mais vendido em 2016
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