Estado de Minas INUSITADO

Presidente Mujica diz que jamais venderá fusquinha azul

Na última semana, um sheik árabe chegou a fazer uma proposta de um milhão de dólares pelo Volkswagen Fusca do presidente uruguaio


postado em 14/11/2014 14:52 / atualizado em 14/11/2014 15:20

Presidente Uruguaio disse que quando viu um fusca pela primeira vez, achou horrível.
Presidente Uruguaio disse que quando viu um fusca pela primeira vez, achou horrível. "Com o passar dos anos, nos apaixonamos pelos Fuscas, até o dia de hoje", contou (foto: Ricardo Rey-Fernandez/PRESIDENCIA/AFP)


O presidente uruguaio José Mujica assegurou nesta sexta-feira que, enquanto viver, jamais venderá seu velho Volkswagen 1987. O veículo foi objeto do desejo de um sheik árabe que ofereceu um milhão de dólares pelo carro transformado em símbolo de austeridade presidencial."Sempre gostei de Fuscas", afirmou Mujica em seu programa de rádio "Fala o presidente", recordando, no entanto, que quando viu um pela primeira vez "achou horrível".

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"Com o passar dos anos, nos apaixonamos pelos Fuscas, até o dia de hoje", afirmou ainda, sempre falando no plural. "Na verdade, temos dois, um que já não anda e este que estamos usando desde que somos presidente e que alguns amigos fizeram uma vaquinha para nos dar de presente".

Na semana passada, Mujica, que ganhou fama mundial por sua austeridade, recebeu uma oferta de um xeque árabe, que está disposto a pagar um milhão de dólares por seu velho fusquinha. A proposta teria sido feita durante a cúpula de G77+China celebrada em meados do ano em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Esta não foi a única oferta que o presidente uruguaio recebeu por seu velho fusquinha azul.

Em setembro, em um encontro com representantes diplomáticos em Montevidéu, o embaixador do México, Felipe Enríquez, também ofereceu dez veículos em troca do famoso Fusca azul. Segundo a mais recente declaração de renda de Mujica, seu 'Fusca' ano 1987 está avaliado em 70.000 pesos (US$ 2.800). O ex-guerrilheiro que chegou ao poder em 2010 doa a maior parte de seu salário ao Plano Juntos, um projeto de moradia solidária que criou ao assumir a presidência.

(foto: Ricardo Rey-Fernandez/PRESIDENCIA/AFP)
(foto: Ricardo Rey-Fernandez/PRESIDENCIA/AFP)

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